Secretária de Educação de Arcos reafirma comprometimento com a proteção das crianças
Na sexta-feira, dia 10, o CCO produziu e postou matéria feita a partir de entrevista com a promotora Juliana Vieira, que relatou informações sobre a suspeita de maus-tratos que teria ocorrido em uma creche de Arcos.
A denúncia foi feita no mês de julho. Seis crianças com aproximadamente 3 anos de idade teriam sido vítimas de uma certa “brutalidade” da professora.
Leia em: https://www.jornalcco.com.br/promotora-fala-ao-cco-sobre-denuncia-de-maus-tratos-em-creche-de-arcos
Também na sexta-feira, no final da tarde, a secretária de Educação, Lílian Garcia, respondeu a algumas das perguntas do CCO.
Ela informou que o fato ocorreu na creche Ana Lúcia Franco. A diretora foi procurada por um pai de aluno “que relatou possíveis atitudes irregulares da professora”, que foi afastada imediatamente após conferência das imagens das câmeras da sala de aula.
“Foi afastada até conclusão do processo administrativo, e após concluído teve seu contrato temporário rescindido, não fazendo mais parte do quadro de servidores da Rede Municipal de Ensino”, afirmou Lílian.
Quanto aos meios abusivos de “correção e disciplina” adotados contra as crianças, a promotora descreveu as imagens ao CCO. Leia em: https://www.jornalcco.com.br/promotora-fala-ao-cco-sobre-denuncia-de-maus-tratos-em-creche-de-arcos
Segundo a secretária municipal de Educação, existem regras claras nas creches quanto aos procedimentos que devem ser adotados pelos professores nos casos em que são necessárias “correções”.
“Todas as escolas e creches têm legislação para este e outros fins, como o Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar. Todos estão disponíveis para consulta nas próprias escolas e creches. Todos com base, entre outros, no artigo 18 do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), o qual prevê que: ‘É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor’ ”.
Lílian destaca:
“Após ciência dos fatos, o Município agiu imediatamente, respeitando o nosso compromisso com a proteção integral das crianças e adolescentes que são, diariamente, confiadas a nós. Não nos esquivamos jamais para enfrentar toda e qualquer situação que comprometa o bem-estar de nossos alunos e a garantia de direito dos nossos profissionais que merecem ser aqui citados pelo comprometimento e carinho diários com os nossos alunos. Um fato pontual como este não pode refletir, nem desconsiderar a prática exemplar dos nossos professores e servidores da educação municipal”.
O CCO vai acompanhar a evolução do caso e manterá os leitores informados sobre o desfecho.
A identidade da professora não foi informada pela Polícia Civil, que fez a divulgação inicial, nem pelos demais órgãos envolvidos. Comenta-se que ela não é residente em Arcos, mas o CCO não conseguiu confirmar esse boato. À Polícia, ela negou os fatos. Caso queira se manifestar aos leitores do CCO, o espaço está aberto. O contato pode ser feito pelo e-mail: portalcco@gmail.com.



