8° Encontro dos Arcoenses Ausentes e Amigos de Arcos será dia 15 de julho

Conheça a história dos Encontros contada por Ló

8° Encontro dos Arcoenses Ausentes e Amigos de Arcos será dia 15 de julho
Foto: Arquivo Jornal CCO

Com o início da divulgação de mais um Encontro dos Arcoenses Ausentes e Amigos de Arcos, o CCO entrevistou Geraldo Pedro Alves. Você não sabe quem é?

Geraldo Pedro Alves é o ‘Ló’. O apelido lhe foi dado pela própria mãe, quando nasceu. 

Ló, empresário e proprietário de hotel, é odontólogo de profissão, oficial da reserva do Exército e, sobretudo, arcoense que ama intensamente a cidade, conforme ele mesmo declarou. Ele conta a história dos encontros, desde sua primeira edição.


Como começou

Ló contou que o Cardeal Serafim Fernandes de Araújo e Arcebispo Emérito, tinha um programa chamado ‘Missa Nossa Cidade’. Ele recorda que, quando ficou sabendo que o Cardeal iria encerrar seu programa na cidade do Serro, ele se dirigiu à Cúria Metropolitana de Belo Horizonte para tentar uma celebração para Arcos. 

Ao receber resposta negativa da Cúria, Ló pensou numa estratégia para reverter a situação. Veio a Arcos e publicou uma matéria informando que Dom Serafim realizaria a cerimônia. Com um exemplar do jornal, Ló voltou à Cúria e argumentou: “Já foi anunciado que vai ter a Missa Nossa Cidade de Arcos e ele não vai celebrar? Saiu no jornal da nossa cidade e estão todos na expectativa”. Diante disso, os assistentes de Dom Serafim, convenceram-no a realizar a celebração, sendo então, para Arcos a última missa do programa do então arcebispo.

Ló lembrou de que foi um evento espetacular. “Foram mais de mil pessoas na Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem [Santuário Arquidiocesano da Santíssima Eucaristia - Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem em Belo Horizonte. A maior celebração do programa”. 

Ló recordou que houve um coquetel oferecido gratuitamente pelo empresário arcoense Edemar Roque, já falecido e homenageado no Encontro passado dos Arcoenses Ausentes. Edemar era proprietário da Casa dos Contos em Belo Horizonte e este foi o primeiro encontro.

Passaram-se alguns anos e as pessoas insistiram que ele organizasse uma nova reunião. “Fizemos novo encontro no restaurante ‘Chaterelle’ de outro conterrâneo nosso, o ‘Dornelles’. Ele disse que depois de mais quatro anos, foram realizados dois encontros no Colégio Arnaldo, em Belo Horizonte.


Encontro veio para Arcos

Ló lembrou de que tinha um cliente que se chamava ‘Jair Bala’, jogador de futebol que o provocou, dizendo que em Cachoeiro do Itapemirim, os naturais de lá eram recebidos em sua terra natal e que Ló estava realizando eventos para arcoenses em Belo Horizonte. “Daí, me dei conta de que eu estava fazendo o encontro no lugar errado”.

Então, Ló trouxe os encontros para Arcos: um na Casa de Cultura e outro na Sociedade Recreativa. “Daí, passou-se um tempo e decidimos fazer novamente, antes da ‘Pandemia’, no ‘Nordesta’, em 2019, que foi um belo encontro de quase mil pessoas. Foi quando resolvemos homenagear os idosos, os ‘pilares da cidade’”. 

Ele disse que, para homenagear as pessoas acima de 90 anos, teve que fazer uma busca intensa, tanto na cidade, quanto nas áreas rurais. “Numa população de 40 mil habitantes, eu achei 90 pessoas com mais de 90 anos e oito com mais de 100 anos”. 

“Estes eventos nunca tiveram viés político, religioso ou arrecadatório. Só que, do evento na Nordesta, sobrou um pouco de dinheiro. Como o dinheiro não me pertence, fiz seis doações, mas ainda sobrou”. Então, ele contou que quando uma amiga, Gilma (ACE/CDL), lhe presenteou com uma miniatura do ‘Eu amo Arcos’, ele decidiu colocar o monumento na Praça dos Arcoenses Ausentes, onde Ló concedeu entrevista à reportagem do CCO.

“Para mim este conjunto do letreiro ‘Eu amo Arcos’ com essa pracinha é um memorial aos arcoenses ausentes”. Ló explica que os amigos de Arcos também parte do grupo chamado de ‘Arcoenses Ausentes e Amigos de Arcos’ são aquelas pessoas que vêm residir e se tornam amigos da cidade. Ele avalia que essas pessoas criam laços com a cidade, e exemplificou, dizendo que os filhos pessoas nascem e são registrados aqui, tornando-se arcoenses. Ele afirmou: “Tanto os que saem daqui, quanto aqueles que vêm para cá são importantes para a cidade”. 

No livro a História de Arcos de Lázara Barreto (p. 179) consta: “O Sr. Geraldo Pedro Alves, filho de Pedro Alves e Irene Correia Alves, foi para Belo Horizonte em 1966, onde exerce as funções de odontólogo e as funções de  presidente da Associação [...]”


8º Encontro dos Arcoenses Ausentes e Amigos de Arcos

A programação inicia, às 11 horas do dia 15 de julho próximo, com um abraço simbólico na praça dos Arcoenses Ausentes. “Gostaria de reunir toda a população, não somente que faz o evento. É uma questão de cidadania, pois a cidade é das pessoas” – diz Ló, convidando os arcoenses. Na sequência, em cortejo, os participantes se deslocam até o Celebrare, onde será realizado um almoço de confraternização. 

Durante o almoço, que está previsto para às 12h30, serão entregues medalhas para aqueles que foram cadastrados por seus familiares ou amigos e que se encontram na faixa de 85 anos.

Os ingressos podem ser adquiridos ao preço de R$ 200,00, em Arcos, no Escritório do Evento – Anexo à portaria do Hotel Solar dos Arcos – avenida Governador Valadares, 171, Centro telefone: (37) 9 9834-2894. Em Belo Horizonte, no Restaurante Casa dos Contos, na rua Rio Grande do Norte, 1065 – Savassi, telefone: (31) 3216-5853.

Instagram oficial: @arcoensesausenteseamigos.