ANDROPAUSA

ANDROPAUSA
Foto: Feepik

1- O que é andropausa?

Corresponde à diminuição da produção de hormônios masculinos no homem, que ocorre com o avançar da idade, e faz parte do envelhecimento normal. Apesar de ser um processo natural do organismo, alguns homens podem apresentar  intensas alterações pela falta de hormônios, o que prejudica muito a qualidade de vida. Atualmente, esse processo é mais conhecido como DAEM (DEFICIÊNCIA ANDROGÊNICA DO ENVELHECIMENTO MASCULINO).

2- Qual a diferença com a menopausa ?

Nas mulheres, a diminuição dos níveis de hormônios femininos (estrogênios) se faz de forma abrupta, no processo conhecido como Menopausa, por volta dos 45 a 50 anos de idade. Já nos homens essa diminuição dos hormônios masculinos (testosterona) se faz de forma gradual, lenta, ao longo de vários anos, se iniciando no indivíduo ainda jovem. Não existe idade definida para se dizer que o paciente está ou não na andropausa.

3- Que alterações provoca no organismo masculino?

 A andropausa (DAEM) nem sempre leva a sintomas porque a queda dos hormônios masculinos é portanto lenta. Os baixos níveis de testosterona, porém, acentuam ainda mais as alterações do envelhecimento, como diminuição da musculatura e da força muscular, diminuição da massa óssea com maior risco de osteoporose, ganho de gordura principalmente abdominal, diminuição do desejo sexual e da função de ereção do pênis, diminuição dos pelos do corpo, além de alterações do humor, memória, concentração e da sensação de bem-estar.

4- Quando se deve realizar reposição de Hormônio Masculino?

A reposição é feita apenas quando se comprova baixos níveis hormonais no sangue e desde que o paciente não apresente contra-indicações para o uso do hormônio. O tratamento consiste na reposição de hormônio masculino, a testosterona, geralmente na forma injetável ou gel. As principais contra-indicações são pacientes que apresentam evidências de câncer de próstata ou de mama e nos pacientes com apneia do sono.

Portanto, não se pode realizar a reposição hormonal apenas baseando-se em sintomas; é comum idosos solicitarem ao médico a reposição com a intenção errada de “rejuvenescimento”, o que pode prejudicar o próprio paciente, se não forem realizados os exames clínicos e laboratoriais adequados.

Uma vez que o paciente tenha indicação de repor testosterona, há a necessidade de exames periódicos devidamente orientados por Médicos Especialistas, da mesma forma que é feito com mulheres na menopausa.