Estatinas

Estatinas: um assunto de interesse para quem usa medicamentos que combatem o colesterol. Dra. Emiliana esclarece. Confiram.

Estatinas
Drª Emiliana Gonzaga - articulista de Saúde

A partir do momento que o colesterol foi alçado à categoria de grande inimigo da saúde humana, as estatinas (Sinvastatina, Atorvastatina, Rosuvastatina) alcançaram níveis de venda da ordem de bilhões de comprimidos por ano. Se considerarmos o colesterol como “inimigo” (o que não é verdade), o correto seria derrotar esse “inimigo” com a prevenção. 

Infelizmente, todo um sistema corrompido atua em conjunto, como a parte política e econômica, favorecendo esse triste cenário. 

Essa falácia pode ser demonstrada facilmente somente ao se verificar que apesar do número absurdo de comprimidos de estatinas vendidos no mundo, a doença cardiovascular continua aumentando, concomitantemente ao conhecimento de sérios efeitos adversos.  Os efeitos colaterais das estatinas são muito frequentes e o FDA a classifica como toxicidade IV - após esse nível, somente as drogas imunossupressoras e as drogas para câncer. Dentre esses efeitos colaterais podemos citar: Diabetes, insuficiência renal, dor e disfunção muscular, insuficiência cardíaca, fadiga, neuropatia, anemia, acidose, catarata, disfunção sexual, osteoporose, perda de cabelo, amnésia focal e global (perda de memória), agressividade, depressão, suicídio, etc.

Em 1930 morreram nos EUA 3.000 pessoas por infarto do miocárdio, em 1960 morreram 300.000. O que aconteceu nesse período? Foram introduzidos os óleos vegetais (gordura poli-insaturada), que, primeiramente, foi o óleo de algodão em 1911. Depois vieram os óleos de soja, girassol, canola, etc., todos gorduras poli-insaturada. 

Entre 1910-1920, quando se consumia basicamente gordura saturada, a DC (doença coronariana) era uma raridade. Em 1970, a DC já era responsável por 40% das mortes nos EUA.


Os mitos relacionados ao colesterol

1º mito: alimento gorduroso faz mal para o coração ???? mentira (o coração usa 70% de sua energia da gordura)

2º mito: nunca foi provado que colesterol alto causa doença cardíaca, isso foi uma hipótese devido a um estudo realizado, em 1913, pelo Dr. Nikolai Anitschkow, na Rússia, o qual alimentou coelhos com colesterol e constatou alterações ateroscleróticas em suas artérias.  No entanto, os coelhos são HERBÍVOROS não conseguem metabolizar o colesterol. No ser humano, 70% do colesterol é produzido pelo próprio organismo e Deus não faz nada imperfeito. 

3º mito: alimento gorduroso aumenta o colesterol (colesterol é um éster e ele aumenta com o consumo de carboidratos. Colesterol e gorduras saturadas são compostos NÃO relacionados, ou seja, não existe processo químico que produza colesterol a partir de gordura saturada)

4º mito: colesterol alto no sangue bloqueia/ entope as artérias. 

5º mito: Baixando o colesterol aumenta a expectativa de vida (grande falácia, pois ocorre, justamente, o contrário)

Em 1915 foi descrito o primeiro infarto nos EUA e coincidentemente foi quando introduziu um óleo de algodão, em 1911. 

Ele é a molécula mais abundante do cérebro (25%)

Está presente em todas as membranas do nosso corpo, sem exceção.

Ele é o precursor (matéria-prima para formar) todos os hormônios do nosso corpo.

É o precursor da vitamina D3

É fundamental na produção da mielina (substância que encapa os nervos)

Precursor dos ácidos biliares (sem a bile, não absorvemos vitamina A, K, E , D).

Colesterol dos alimentos contribui para a proteção da mucosa intestinal.

Protetor contra demência.

A deficiência de colesterol causa diminuição da sobrevida dos pacientes.

Ajuda no raciocínio, é sinaptiogênico.

Importante para o sistema imune (linfócitos T e B).

Conhecimento é vida!

Drª Emiliana Gonzaga