Arcos: Helena Grasiela luta incansavelmente pela vida e precisa de ajuda
Desde que foi diagnosticada com carcinomas malignos, já foram oito cirurgias
Helena Grasiela de Oliveira é uma painense, de 41 anos, que vive em Arcos faz 28 anos. Atualmente, reside com seu filho Kauã Vitor (de 11 anos), sua esposa Kátia (49) e sua sogra Rogéria (75), que é a dona da casa no bairro Esplanada.
Até o diagnóstico da doença, Grasiela trabalhava como pedreira e pintora em obras civis da cidade. Em dezembro de 2016, foi diagnosticada com carcinomas malignos. “Eu estava trabalhando numa escada. Escorreguei e bati com o peito. Inflamou e o médico do ‘postinho’ (Santo Antônio) mandou eu fazer uma tomografia, quando apareceu o primeiro tumor” – contou.
Cirurgias
Em março de 2017, ela foi submetida à primeira cirurgia para retirada da mama esquerda. Uma semana depois do procedimento, ao realizar uma tomografia pós-cirúrgica do tórax, foi identificado outro tumor na artéria do braço esquerdo.
Em janeiro de 2018, duas cirurgias no pescoço (janeiro e setembro) e, em outubro, a quinta, retirada dos ovários. Em junho de 2020, foi necessária a retirada da vesícula e, em 2023, outra operação para remover um nódulo no pé esquerdo.
A mais recente foi em outubro passado, quando foi retirado um tumor alojado na parte frontal esquerda da cabeça. “Era uma dor de cabeça muito forte. Não dava conta de olhar diretamente para a luz e ficava sem conseguir dormir à noite. Era como se fosse uma enxaqueca muito forte, tanto que a doutora me receitou um remédio para enxaqueca, pois, na tomografia, nada apareceu”. Mas há três meses, em nova tomografia, apareceu mais uma manchinha e, ao ser submetida a uma ressonância magnética, apareceu o nódulo que causava dor de cabeça e provocava sangramentos pelo nariz.
“Achei que iria marcar a cirurgia mais para frente, mas o médico determinou que fosse imediata, com riscos”. Ela disse que o médico havia alertado sobre a possibilidade de perda da fala e do movimento das mãos; e que ela desse “graças a Deus que isso não havia acontecido”.
Todas as intervenções foram realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no Hospital São João de Deus, em Divinópolis, com o acompanhamento feito pela Associação de Combate ao Câncer Centro-Oeste de Minas (ACOM). No total: oito cirurgias.
À medida que Helena contava a história, ia apresentando os resultados dos exames, os registros e os documentos de suas diversas intervenções, comprovando cada relato e demonstrando uma admirável “força de espírito” e determinação em sua luta pela vida.
Helena conta que, desde 2016, a cada dois ou três meses, ela faz acompanhamentos. Uma das dificuldades é o pagamento dos exames. Ela diz que não tem sido fácil e que é à custa de muita persistência, insistência, determinação e solidariedade.
Sobrevivência e subsistência
Helena diz que só tem conseguido sobreviver e seguir em frente graças às pessoas que ajudam. Ele estima que, em medicamentos, o gasto é entre R$ 2 e 3 mil, dependendo do mês e dos remédios receitados pelos médicos. “Quando preciso pagar exames, o custo aumenta muito”.
Em 2018, por via judicial, ela conseguiu o Benefício de Prestação Continuada (BPC) do INSS, mas o dinheiro não tem sido suficiente diante de tantas necessidades.
Com alimentação, Helena estima um gasto entre R$ 1.400 e R$ 1.900, além das contas de água e luz que somam R$ 700.
Em busca de solidariedade
Diante deste quadro e, especialmente após a cirurgia na cabeça, Helena está realizando uma campanha para arrecadar donativos. Ela pede: “Passei por mais uma cirurgia de câncer muito séria. Estou precisando de ajuda para tomografias, ressonâncias e alimentos. Quem puder me ajudar, agradeço muito. Meu pix é 094.422.576-41. Obrigado pela ajuda de todos”.
Doações em alimentos
Para aqueles que preferirem doar alimentos, ela pede, com mais urgência, frutas, verduras e cesta básica, pois, com a cirurgia, a imunidade dela está baixíssima.
Helena mora na Rua João Alves, nº 602, no bairro Esplanada e o telefone é: 37 99963-2656
Assista o vídeo de Helena...