Dengue em Arcos: em um único dia, mais 39 notificações de casos suspeitos

O Boletim Dengue de 1º de fevereiro de 2024 registra 278 casos notificados de dengue, 39 casos a mais do que o registrado no boletim anterior de 31 de janeiro de 2024, que informava 238 notificações.

Outros dados

Casos confirmados: 65 (permanece o mesmo número do boletim anterior de 31/01/2024)

Dengue com sinais de alarme (casos que apresentam sintomas de maior gravidade): 03

Casos descartados: 42 (mais um caso suspeito descartado, se comparado ao boletim anterior)

Casos suspeitos em investigação: 138 casos

O Boletim é produzido pela Vigilância em Saúde do Município de Arcos e transmitido ao SINAN WEB (Sistema de informação de Agravos de Notificação) do Ministério da Saúde.

Aumento calculado pelo Jornal CCO: 39 casos correspondem a um aumento aproximado de 16,32%, em apenas um dia.

Notificações dos casos

A coordenadora da Vigilância em Saúde, Fernanda Santos, explica: “A notificação é uma comunicação de um agravo ou doença, ela pode ser feita por qualquer pessoa, mas na rotina é feita por serviços de saúde: UBS, hospitais, laboratórios e farmácias. No caso das arboviroses (dengue, chikungunya e zika), a notificação deve acontecer já na suspeita do caso para que ações epidemiológicas possam ser tomadas como aplicação de inseticida por exemplo”.

Ela detalha, dizendo que as notificações chegam à Secretaria de Saúde, no Setor da Vigilância em Saúde, onde são filtradas, avaliadas e inseridas nos devidos sistemas. Nos casos das arboviroses, o registro no sistema é feito em tempo real no SINAN Web, possibilitando a divulgação dos dados.

Ela conta: “As notificações têm até 60 dias para serem encerradas pois do contrário ficam como indeterminados, temos enviado essas notificações para às UBSs para monitoramento dos casos e orientações aos pacientes”.

Investigação

Os casos, depois de notificados são investigados por monitoramento de cada paciente, em consultas e exames, dependendo o quadro que o paciente apresentar. O acompanhamento pode ser realizado por contato telefônico, visita do agente comunitário de saúde ou do agente de endemias, por aplicativo de mensagens (Whats App), ou ainda, pelo retorno do paciente à unidade de saúde (postinho).

A coordenadora destaca: “Nossa maior dificuldade, hoje, tem sido os pacientes que não retornam para continuidade e encerramento dos casos”.
O Jornal CCO seguirá informando sobre a evolução e aspectos relacionados à dengue.

Confira a íntegra do boletim da Vigilância em Saúde...