Furtos chegam a 338 casos em 2022 e crimes violentos superam 2021

Confira os principais números da segurança pública em Arcos

Furtos chegam a 338 casos em 2022 e crimes violentos superam 2021

Para verificar como anda a criminalidade em Arcos, o Jornal CCO buscou informações junto aos registros da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública - SEJUSP (Observatório de Segurança Pública). A Secretaria publica banco de dados que permite a consulta dos números relativos à criminalidade em todo o Estado. Os dados se originam na Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Sistema Prisional e Sistema Socioeducativo do Estado de Minas Gerais. 

No banco de dados foram buscadas informações de registro de ocorrências dos cinco últimos anos: de 2018 a 2022.

Crimes violentos

De acordo com o site da Secretaria, crimes violentos são considerados e classificados da seguinte forma: estupro consumado, estupro tentado, estupro de vulnerável consumado, estupro de vulnerável tentado, extorsão consumado, extorsão tentado, extorsão mediante sequestro consumado, roubo consumado, roubo tentado, sequestro e cárcere privado consumado, sequestro e cárcere privado tentado, homicídio tentado e homicídio consumado.

Em 2018, foram 27 registros de crimes violentos. No ano seguinte (2019), foram 30 ocorrências. Em 2020, uma queda para menos da metade do ano anterior, 13. No ano de 2021, foram 23 registros e, no ano que passou, um aumento para 25 casos, lembrando de que os dados existentes vão até o mês de novembro (2022). 

No número de crimes violentos destacam-se os seguintes. Em 2019, foram cinco estupros consumados e três tentativas. Em 2022, a mesma categoria registra três ocorrências. Para estupro consumado de pessoa vulnerável o número maior fica para o ano de 2018, com cinco registros. Em 2022, foram dois casos de estupro de vulnerável. A propósito, destaque-se que, perante a legislação em vigor, vulnerável é a pessoa que não tem o necessário discernimento para a prática do ato, devido a enfermidade ou deficiência mental, ou que por algum motivo não possam se defender.

Homicídios

Nos últimos cinco anos, o maior número de registros de homicídio consumado foi em 2020, com dois casos. No ano passado, nesta classificação foi de 1 registro.

Roubos

Lembrando de que roubo é um crime contra o patrimônio mediante o uso de violência, o maior índice registrado no quinquênio (2018 – 2022) ocorreu em 2021, com 16 registros, embora, 2022, até novembro haja registrado, 13 ocorrências em Arcos.

Dentre os crimes categorizados como ‘violentos’ estes são os mais representativos. Mas, mais expressivos podem ser considerados os números de furtos e lesões corporais.

Furtos

Furto é considerado crime menos grave, pois não há violência. Para este crime, nos últimos cinco anos, o destaque vai para 2018, com 441 ocorrências. No ano passado (2022), foram 338, até o mês de novembro.

Lesões corporais

Este é outro crime que, embora, não tão grave, aparece com evidência. Em 2019, foram 158 registros e, no ano que passou, o total foi de 118, até novembro.

Violência doméstica e familiar contra a mulher

No mesmo banco de dados da SEJUSP foram encontrados dados sobre a violência doméstica e familiar contra a mulher. Respectivamente, nos três anos que aparecem no banco de dados, os números indicam queda na violência contra a mulher praticada em casa e por familiar. Foram 310 casos em 2020, 290 ocorrências em 2021 e 266 registros até novembro de 2022.

Veículos

Nos cinco últimos anos, foram 18 veículos roubados e 115 furtados em Arcos. Em 2022, foram 4 roubados e 27 furtados, até novembro.

Residências

As casas das pessoas, onde deveriam estar seguras, também aparecem nas estatísticas: nos cinco anos passados, foram oito residências roubadas e 628 casas com registro de furtos. Em 2022, foram duas roubadas e 117 furtadas.

Com números do Banco de Dados da SEJUSP.

Texto: Nando Noronha