Gaeco prende líder do tráfico de drogas do complexo Corte Grande em Ubá

O homem, conhecido como Lázaro de Ubá, é acusado de tentativa de homicídio contra policiais militares

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), regional da Zona da Mata, e da 3ª Promotoria Criminal de Ubá, deflagrou, em 16 de novembro, a operação Xeque-Mate para o cumprimento de sete mandados de prisão contra um dos principais líderes do tráfico de drogas da região de Ubá, conhecida como Corte Grande (bairros Luz, Agroceres, Cristal e Solar). Preso na ação, o homem é acusado de tentativa de homicídio contra policiais militares em janeiro deste ano.

A operação contou com o apoio do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Grupo de Operações com Cães (Rocca), do Comando de Aviação do Estado (Comave), e das equipes do 21º Batalhão da Polícia Militar (BPM).

Conhecido como Lázaro de Ubá e suspeito de orquestrar uma série de assassinatos no ano passado em Ubá, W.L.R ficou por três dias em uma região de mata densa, na companhia de outro indivíduo, tentando se ocultar dos militares até que fosse resgatado por comparsas às margens da rodovia MG-120. Durante o resgate, a PM interceptou um veículo Corsa. E na hora da abordagem, ocupantes do carro dispararam contra os militares, que revidaram e prenderam W.L.R - portando uma espingarda calibre 12 -, outros dois homens e uma mulher.

No interior do veículo, foram apreendidas armas de fogo e munições de grosso calibre, sendo 1 espingarda e oito munições calibre 12, três revólveres 38, outras 66 munições 9 mm e ainda 29 calibre .40, além de 308 pinos de cocaína e uma barra e meia de maconha.

RELEMBRE O CASO

Em 2022, a briga entre organizações criminosas levou a uma série de homicídios na região de Ubá (21ºBPM), conhecida como Corte Grande. Após a identificação dos líderes desses grupos criminosos, a PM deflagou várias operações, resultando na prisão e apreensão de armas de fogo, granadas antipessoal, munições e substâncias entorpecentes, pertencentes a W.L.R, líder de umas das facções e foragido da Justiça. Em janeiro deste ano, durante uma dessas operações, W.L.R atirou contra os policiais militares, atingindo um deles com disparos de uma pistola calibre 9mm.

Fonte: Ministério Publico MG