Hospital São José tem equipe suficiente para atender a demanda de Arcos?

Hospital São José tem equipe suficiente para atender a demanda de Arcos?

Para manter as enfermarias do segundo pavimento do Hospital Municipal São José (HMSJ) em funcionamento, há necessidade de mais pessoal na enfermagem. A informação é do diretor executivo do HMSJ, Tetê Diniz. Ele conversou com o jornal CCO, por aplicativo de mensagem na manhã desta quarta-feira (08/11).

Em matéria veiculada no portal do Jornal CCO, em 25 de outubro, entrevistado, o diretor afirmou que com a reforma do telhado, o pavimento superior (2º andar) está sendo usado para atendimento das especialidades de ortopedia e urologia e que, nos quartos destinados aos pacientes, são colocados aqueles que ficam aguardando transferência ou que necessitam estar acompanhados.

No entanto, embora esteja em condições de atender, para que a disponibilidade seja permanente, há carência de pessoal. Tetê afirma: “[...] estou com nove leitos no segundo piso, só não tenho uma equipe para ficar lá 24 horas, quando os pacientes ficam lá tem sempre uma técnica responsável”.

O diretor explicou: “[...] há alguns pacientes que precisam tomar medicações e ser monitorados de minuto em minuto. Estes pacientes por utilizarem a bomba de infusão, ficam no primeiro piso onde o acesso da enfermagem é direto. Para segundo piso vão somente os pacientes que aguardam transferência para outros hospitais e estão em condições estáveis. Além disso, os leitos lá de cima serão usados para cirurgias de vasectomias, por exemplo, que exigem recuperação rápida.

Tetê detalha a equipe necessária para atender permanentemente das enfermarias do segundo pavimento: “Seria, em média, duas enfermeiras e oito técnicos porque são quatro por plantão. Mas, ainda não vejo essa necessidade. A equipe que temos é maravilhosa muito dedicada e ninguém está desassistido por falta do segundo piso. Ele é um suporte”.

O secretário de Saúde, Tiago Carvalho, também afirma que não há necessidade de ampliar o quadro de técnicos do HMSJ: “Nós trabalhamos com a escala mínima, de acordo com o preconizado pelo COREN [Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais]. Para técnicos de enfermagem, eu tenho mais do que a escala mínima me solicita. Então não há previsão de alocação de pessoal de enfermagem, neste momento”. No entanto, ele destaca que, se surgir algum surto ou necessidade epidemiológica que justifique, o segundo piso será aberto para atender à demanda, incluindo uma equipe própria que será preparada para este espaço.

No ‘feriadão de Finados’: 900 consultas

Com o Dia de Finados, a Administração Pública deslocou o ‘Dia do Servidor Público’ para o dia 1º de novembro e promoveu um recesso do serviço público municipal na sexta-feira, 03 de novembro. Esses dias, somados ao final de semana resultaram em cinco dias seguidos, nos quais, a FUMUSA, as unidades básicas de saúde e o sistema de farmácias ficaram sem expediente, deixando a saúde pública do município aos cuidados somente do Hospital Municipal São José (HMSJ).

Segundo o diretor executivo do hospital, durante os cinco dias, de 1º a 5 de novembro, foram 900 consultas no pronto atendimento. Para atender a esta demanda foi necessário o apoio das equipes das unidades básicas de saúde, com reforço das técnicas de enfermagem no ‘São José’. “Foram 10 técnicas, duas por dia, quarta a domingo” – disse Tetê.