Notificações de casos suspeitos de dengue chegam a 430

Na tarde de ontem (07/02) o boletim de monitoramento da dengue em Arcos registrou 430 casos suspeitos, 37 a mais do que, no dia 06/02. O número de casos com sinal de alarme segue em oito, lembrando que ‘dengue com sinais de alarme’ são casos que apresentam sintomas agravantes, conforme explicado na matéria de ontem (07/02) do Jornal CCO.

Confirmações

Foram confirmados mais sete casos, que se encontravam em investigação. Agora são 88 casos confirmados da doença, incluindo mais uma internação, que passou de 11 para 12 pacientes no hospital.

Suspeitos descartados

Dois casos que se encontravam em investigação foram descartados, elevando o número para 45 e, agora, são 289 sendo investigados.

Comparação entre casos notificados e confirmados: 20,36%

Registro de casos

A coordenadora da Vigilância em Saúde, Fernanda Santos, explica: “Em Arcos o SINAN WEB [Sistema de Informação de Agravos de Notificação] é centralizado. Temos 3 pessoas na digitação na secretaria de saúde. Todos os serviços de saúde geram as notificações que nos são enviadas para inserção no sistema.

Somente após a consolidação do envio é que os números são divulgados. Por isso, o boletim é fechado às 16 horas (quando se encerra o expediente do setor) e divulgado para a imprensa no dia seguinte, garantindo a confiabilidade e precisão dos dados.

Vale à pena relembrar as informações de ontem ...

Grupos

A dengue tem um protocolo que parte da classificação em quatro grupos: A, B, C e D.

No grupo A, estão os pacientes de dengue sem sinais de alarme, sem condição especial, sem risco social e sem comorbidades.

No grupo B, estão aqueles com dengue sem sinais de alarme, com condição especial, ou com risco social e com comorbidades.

No grupo C, os pacientes de dengue, com sinais de alarme presentes e sinais de gravidade ausentes

No grupo D, aqueles que estão em situação grave (‘Dengue grave’) e que exigem avaliação médica dos sintomas.

Sinais de alarme

No formulário de notificação do caso de dengue, há um espaço específico para que sejam apontados os sinais de alarme. São nove sinais.

Dentre eles, alguns podem ser identificados, tais como: vômitos persistentes; dor abdominal (interna e contínua); letargia (apatia) ou irritabilidade; e sangramento das mucosas (exemplos: gengivas e nariz) e outras hemorragias. A constatação de um ou mais indica no mínimo a classificação ‘C’, dentre os grupos.