Sistema de videomonitoramento em Arcos: saiba como funciona

PM afirma que, ao longo de 10 anos, contabilizam centenas de resultados positivos

Sistema de videomonitoramento em Arcos: saiba como funciona
Foto: Sargento Jonas

“Sorria! Você está sendo filmado”. As câmeras de videomonitoramento – “Olho Vivo” – estão em vários pontos da cidade de Arcos, desde que o sistema de videomonitoramento foi implantado, em 2013. 

Arcos foi pioneira na região na efetivação do projeto, inclusive antes de Divinópolis. O sistema já funcionava em Belo Horizonte, no Mineirão. O então comandante da Polícia Militar na região, César Henrique Bittencourt, quis conhecer e conseguiu implantar no Município, com o apoio do Executivo Municipal. 

Já são 10 anos de efetivação do programa. Para saber detalhes sobre o funcionamento, o CCO solicitou informações ao Sargento Jonas Costa.  

Atualmente existem 25 câmeras instaladas no Município, em pleno funcionamento, em pontos estratégicos da cidade (área central e diversos bairros), além de outras oito câmeras de LPR (leitores automáticos de placas de veículos). “Em breve, serão instaladas mais 13 câmeras de Olho Vivo e três de LPR. Os locais já foram definidos com base em estudos feitos pela Polícia Militar, contemplando rotas de fuga e ‘pontos cegos’ que hoje existem no município”, explica o policial. 

Leia a entrevista completa:


As câmeras ficam paradas ou estão em movimento para cobrirem áreas maiores?

As câmeras de Olho Vivo são dinâmicas (giram 360 graus) e têm resolução de alta capacidade de visualização. Já as câmeras de LPR são estáticas (fixas) e têm o propósito de detectar veículos que são produtos de crimes (furtados / roubados / clonados).

Estando em movimento, ao longo do tempo a câmera pode deixar de cobrir alguma área de sua abrangência?

Não.

Todas as imagens permanecem gravadas? Por quanto tempo?

Existe uma reciclagem automática do sistema. Hoje, com a tecnologia existente no quartel, as imagens permanecem gravadas por aproximadamente 15 dias. Mas vale lembrar que sempre quando existe algum fato (crime/acidente grave/etc) que vá ter um desdobramento policial e jurídico, as imagens são exportadas do sistema e permanecem em uma pasta específica, sem se perder, visando ao envio posterior à Polícia Civil, ao Ministério Público e Poder Judiciário.

Qual a capacidade de definição das imagens captadas e gravadas?

As câmeras de Arcos possuem uma das melhores definições existentes hoje.

O pessoal que realiza o acompanhamento é especificamente habilitado e qualificado para cumprir a missão?

Sim. Passam por um treinamento de vários dias (depois de uma investigação social) para que seja constatada sua adaptação (ou não) à especificidade do serviço. Alguns permanecem e outros não.

Há pessoal suficiente para o monitoramento ininterrupto?

Sim.

Quem pode ter acesso às imagens captadas pelo sistema?

Qualquer cidadão que esteja diretamente envolvido na ocorrência. Para ter acesso, basta fazer um ofício simples destinado ao comandante da PM em Arcos, explicando a situação e solicitando as imagens, trazendo um pen drive para a gravação.

As gravações são aceitas juridicamente em quaisquer instâncias?

Sim. São provas objetivas (mais consistentes do que provas testemunhais).

Como é medido o desempenho do Sistema?

Com os resultados obtidos (abordagens preventivas, recuperação de carros roubados/furtados, captura de traficantes, etc).

Quais os resultados obtidos até o momento em termos de prevenção e combate à criminalidade?

Ao longo de 10 anos, centenas de resultados positivos em termos de segurança pública eficaz.

Há previsão de expansão do sistema?

Dependendo somente da Prefeitura. Os equipamentos já se encontram no quartel.


Se você foi vítima de algum crime e precisa de imagens, providencie logo o registro da ocorrência e solicite as gravações, em tempo hábil.