Ano Jubilar celebra a presença humana e divina de Jesus no mundo
O primeiro Jubileu aconteceu no ano 1300, há 725 anos, mais uma evidência da tradição secular do catolicismo

Cerca de 1200 pessoas – padres, religiosas, religiosos, seminaristas e leigos – estiveram em Luz no dia 29 de dezembro, para a abertura do Jubileu Ordinário 2025 com o tema “Peregrinos da Esperança”.
O bispo diocesano Dom José Aristeu Vieira e o chanceler padre Marcos Tiago da Silva fizeram a convocação geral para a celebração, em cumprimento ao chamado do Papa Francisco. No Vaticano, o início do ano Jubilar ocorreu em 24 de dezembro de 2024, com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, e se estenderá até 6 de janeiro de 2026.
Representantes de todas as paróquias da Diocese de Luz estiveram presentes, inclusive de Arcos. A celebração começou na Praça do Santuário de Nossa Senhora de Fátima e a Santa Missa foi celebrada na Catedral Nossa Senhora da Luz, com o rito de envio dos “Missionários da Misericórdia”, a entrega da “Vela Jubilar” para cada Forania e da Carta Pastoral “Alegres na Esperança” (Rm 12,12).
Mas, afinal, qual o significado da data e a importância dela para os católicos?
O chanceler padre Marcos Tiago da Silva explica que a cada 25 anos a Igreja celebra um Jubileu Ordinário “para festejar o Mistério da Encarnação, isto é, a presença humana e divina de Jesus Cristo no mundo”.
Segundo padre Marcos, para o ano de 2025 o Papa destacou ainda mais este tempo jubilar, convocando toda a Igreja a celebrar um jubileu da Esperança. “A Esperança que para nós que cremos é Cristo, nossa salvação”.
O que propõe a Igreja neste ano?
“O Jubileu é um tempo propício para renascermos na fé e testemunhar ao mundo que nossa esperança é Cristo que abriu para nós a porta da salvação. O Jubileu de 2025 recorda-nos que somos todos ‘peregrinos da esperança’ e que a ‘esperança não decepciona’, pontua.
A penúltima celebração foi no ano 2000 e a próxima será no ano 2050. O primeiro aconteceu no ano 1300, a pedido do povo ao papa Bonifácio VIII. “O Jubileu nasce da fé do povo de Deus que solicitou ao Papa Bonifácio VIII uma indulgência de todos os pecados”. No Decreto desse mesmo Papa, ficou definida a celebração a cada cem anos. Papa Clemente VI, em 1342, estabeleceu que seria a cada 50 anos. Papa Paulo II (século XV) reduziu para cada 25 anos.
Quem precisa de Esperança?
A Igreja narra que a busca pela paz no mundo e a abertura à vida são sinais de esperança. Presídios e hospitais são lugares onde é preciso levar mensagens de esperança. Migrantes, idosos, pobres e pessoas com deficiência também necessitam dessa mensagem.
Para estudo e reflexão nas comunidades, movimentos e pastorais, Dom José Aristeu convida todos a lerem a Carta Pastoral “Alegres na Esperança” Rm. 12, 12. O documento disponível no site da Diocese de Luz traz as principais orientações sobre o Ano Jubilar.
Com informações do site da Diocese de Luz