Campanha contra o uso do cigarro eletrônico 

Cigarro eletrônico também traz malefícios

Campanha contra o uso do cigarro eletrônico 

Aproveitando a semana do Dia Mundial sem Tabaco (31 de maio), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) lançou a campanha “O Uso do Cigarro Eletrônico”. O objetivo é alertar a população e estimular os serviços de saúde a ofertarem ações preventivas do uso de novas formas de consumo de tabaco, especialmente a utilização do cigarro eletrônico, também conhecido como “vape”.


O vape não pode ser comercializado

A comercialização, importação e propaganda do cigarro eletrônico foram proibidas no Brasil, desde 2009, com a vigência da Resolução nº 46 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Mas, o que acontece é que esses produtos são vendidos ilegalmente pela internet, além de serem adquiridos no exterior para uso pessoal.

De acordo com Nayara Resende Pena, da Coordenação de Programas de Promoção da Saúde e Controle do Tabagismo da SES-MG, embora seja proibido no Brasil, o cigarro eletrônico tem sido consumido em Minas Gerais, especialmente entre jovens. Ela aponta que, em Belo Horizonte, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense) de 2019, 15% dos escolares fumaram pela primeira vez com 13 anos ou menos.


Malefícios

O tabagismo é reconhecido como uma doença crônica causada pela dependência da nicotina presente nos produtos à base de tabaco e está inserido na Classificação Internacional de Doenças (CID10) da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em 2019, uma nova enfermidade foi descrita pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), a Evali, doença pulmonar grave associada ao uso de produtos de cigarro eletrônico ou vaping.

Mais informações: www.saude.mg.gov.br/tabagismo