O Prazer e o Vazio

Vivemos em busca de uma fonte inesgotável de prazer, mas será que realmente sabemos o que isso significa? Será que estamos apenas esperando que esse prazer chegue até nós ou buscamos, de forma ativa, algo que nos faça questionar a eficácia de nosso modo de viver?
Embora tenhamos momentos felizes e tristes, estar preparado para ir além nunca foi sobre alcançar um pódio, mas sim sobre ter uma visão mais ampla do conhecimento e da vida.
As frustrações geradas pela busca do padrão ideal fazem com que muitas pessoas se tornem dependentes da validação externa — seja para seus sentimentos, aparência, status ou elegância. O homem, muitas vezes, está preso ao prazer físico, enquanto a mulher ao prazer de ser vista e admirada. Mas, afinal, estamos construindo um "eu" sólido ou apenas sustentando um "eu" frágil"?
A busca incessante por algo que nos preencha, frequentemente ineficaz, nos leva ao esgotamento. Transtornos emocionais, como ansiedade, depressão e síndrome do pânico, surgem como dores invisíveis, sem uma causa aparente, mas capazes de destruir sonhos, vontades e até a saúde mental e física.
E quando a sociedade nos questiona — "Mas você tem tudo, por que se sente assim?" — percebemos que o verdadeiro sofrimento não está na falta de algo material, mas na desconexão interna. No momento em que nos fechamos, nos trancamos e nos frustramos cada vez mais, começamos a morrer para o mundo sem nem perceber.
Não impeça seu desenvolvimento emocional, valorize seu Eu, faça terapia.
Consultório:
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