PIB per capita de Arcos em 2020 foi superior a R$ 37,7 mil

Entenda o que é o PIB (Produto Interno Bruto)

PIB per capita de Arcos em 2020 foi superior  a R$ 37,7 mil

A Fundação João Pinheiro (FJP) apresentou os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios mineiros referentes a 2020, no dia 16 de dezembro.  

A Assessoria da FJP informou ao CCO que o PIB per capita de Arcos em 2020 foi de 37.766,76 (37 mil, 766 reais e 76 centavos). De acordo com a planilha apresentada, em 2019 foi maior: 42.179, 25 (42 mil, 179 reais e 25 centavos). Em 2010, estava em 17.484,44 (17 mil, 484 reais e 44 centavos). O PIB per capita é a divisão do PIB pelo número de habitantes. De acordo com a definição que consta em https://www.cashme.com.br/blog/o-que-e-pib/, “teoricamente, quanto maior o PIB por pessoa, maior o acesso a serviços e qualidade de vida”. (Veja, na tabela ao lado, comparação com alguns municípios).

O PIB a preços correntes em Arcos, também no ano 2020, foi 1.525.022 (mais de R$ 1,5 milhão). “Preços correntes”: significa que os dados estão expressos em valores daquele ano.

Mas, afinal, o que é PIB? 

O PIB (Produto Interno Bruto) “é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, em determinado período de tempo, geralmente em um ano”. E ainda: “Os bens e serviços finais que compõem o PIB são medidos no preço em que chegam ao consumidor. Dessa forma, levam em consideração também os impostos sobre os produtos comercializados”. Essas informações estão no link: https://www.cashme.com.br/blog/o-que-e-pib/, onde também é informado que é um equívoco dizer que o “PIB é o total da riqueza existente em um país”.

O que é Valor Adicionado Bruto (VAB)?

“Valor Adicionado Bruto é o conceito utilizado para operacionalizar o cálculo do PIB pela ótica da produção e corresponde à diferença entre o valor de produção de uma atividade econômica menos o consumo intermediário (que corresponde aos insumos utilizados no processo produtivo). O PIB (Produto Interno Bruto) corresponde à soma dos diferentes valores adicionados setoriais (agropecuária, indústria, serviços) acrescido dos impostos sobre os produtos líquidos de subsídios”, de acordo com a Assessoria de Comunicação da FJP.

O que é PIB a preços correntes?

“O Produto Interno Bruto corrente a preços de mercado (ou PIB a preços correntes) por Unidade da Federação mede o valor adicionado total a preços de mercado, em moeda corrente, dos bens e serviços produzidos pelas unidades produtoras residentes na respectiva Unidade da Federação, durante o ano, antes da dedução do consumo de capital fixo. Corresponde, portanto, à soma do valor adicionado (valor da produção menos consumo intermediário) pelos diversos setores da respectiva Unidade da Federação, acrescida dos impostos sobre produtos não incluídos na valoração da produção, líquidos de subsídios, antes da dedução do consumo de capital fixo”. (Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, citado em https://dadosabertos.bcb.gov.br/dataset/24115-produto-interno-bruto-corrente-a-precos-de-mercado-ref-2010---

(*) Preço corrente significa que os dados estão expressos em valores daquele ano

(**) Os “Demais Serviços” na análise da atividade com maior Valor Adicionado Bruto diz respeito a todos os serviços, exceto a administração pública e a atividade de comércio. Portanto, considera de forma conjunta: os serviços de transporte, alojamento e alimentação, serviços de informação e comunicação, atividades financeiras, aluguéis, serviços prestados às empresas, serviços prestados às famílias, educação e saúde privada e serviços domésticos (Dados fornecidos pela Assessoria de Comunicação da Fundação). 

PIB de Arcos e outros municípios (2020) 

10 municípios mineiros com maiores ganhos

Em relação aos dez municípios com maiores ganhos de participação, destaca-se Itabirito, de 0,4% para 1,0%.

Mariana passou de 0,3% para 0,5%;

Uberaba, de 2,4% para 2,5%;

Congonhas, de 0,3% para 0,4%;

Extrema, de 1,6% para 1,7%;

Ouro Preto se manteve com 0,5%;

Paracatu, com 0,8%;

Perdizes passou de 0,1% para 0,2%;

Três Marias se manteve com 0,4%;

Patrocínio passou de 0,4% para 0,5.

No período, Belo Horizonte teve a maior perda de participação, 14,9% para 14,3%.

“Como 2020 foi o ano da pandemia, boa parte dos municípios mais populosos e que têm uma população elevada foram prejudicados. Atividades que dependem do fluxo e da circulação das pessoas tiveram queda de participação na economia e isso afetou o PIB desses municípios, como é o caso de Belo Horizonte, Betim, Contagem, Uberlândia, Juiz de Fora, Ipatinga e Montes Claros”, explicou o técnico responsável pelo cálculo, Thiago Almeida.

O destaque nacional de Itabirito está relacionado à elevação dos preços do minério de ferro e da indústria extrativa. “Nesse município, a compensação financeira por exploração mineral aumentou 138%, aumentaram as exportações e isso ativou outros setores, como a construção, o transporte de carga e armazenagem e os serviços prestados às empresas”, conclui o técnico.