Série Bairros de Arcos: ‘Santo Antônio', famílias tradicionais, religiosas e que vivem bem

Série Bairros de Arcos: ‘Santo Antônio', famílias tradicionais, religiosas e que vivem bem

É considerado um dos melhores bairros de Arcos, pela localização, em uma região alta da cidade, favorecendo o clima; saneamento básico completo e pela pavimentação adequada.

Um dos acessos é pela avenida Dr. Moacir Dias de Carvalho. Contornando pela esquerda, vamos nos deparar com a Igreja de Santo Antônio, cuja construção foi concluída em 1999, há aproximadamente 24 anos. Quem frequenta as missas logo percebe que é, de fato, uma comunidade de fé, com bancos lotados e participação ativa nas iniciativas sociais da paróquia.  Uma dessas ações é a famosa Trezena de Santo Antônio, que acontece há mais de 20 anos, no mês de junho, com 13 dias de orações e festejos. 

O bairro tem pontos comerciais que atendem à demanda da população, posto de saúde e escola. As ruas são limpas e as casas são bem conservadas. 

O CCO ouviu cinco moradores. A única queixa foi sobre a necessidade de mais horários de transporte coletivo urbano. Jesuína Martins, 70 anos, elogiou o atendimento do Posto de Saúde e a vizinhança. Disse que o único problema é quanto aos horários do ônibus, sendo necessárias mais opções.  

Há 40 anos, maior parte da região era mato

Pedro Fagundes Leal, 83 anos, mora na rua Elizena Galdina de Castro desde 1980. Quando a casa dele foi construída, não havia nenhum tipo de calçamento na via. “Quando eu fiz esta casa aqui, só tinha aquela casa ali e uma ali embaixo. Aqui [em frente à casa dele] tinha um campo de peteca e era tudo mato”.

Ele diz que, na época, não existia a Igreja e nem a escola municipal Santo Antônio. Outra recordação é que os moradores precisavam buscar água em uma nascente. “Entre a avenida aqui e a última rua, tinha a mina; tinha uma trilha e essa casa aqui [sinalizou] não existia. A trilha começava no lote onde foi construída esta casa e já descíamos direto para lá. Depois, construíram por cima”.

Sr. Pedro afirma que não falta nada no bairro. Ao longo das mais de 40 décadas nas quais está lá, na opinião dele, as maiores conquistas para a comunidade foram a construção da igreja, o desenvolvimento do comércio, o Posto de Saúde e a implantação da rede de esgoto. “Quando eu fiz esta casa aqui, não tinha rede de esgoto. Depois é que passaram a rede de esgoto e fizeram o calçamento”. A esposa dele, Vitória da Silva Leal, tem 77 anos e também não tem nenhuma queixa do bairro.

Osvaldo Júnior da Silva, morador do 'Santo Antônio'

Osvaldo Júnior da Silva, 30 anos, mora no “Santo Antônio” há três anos. Antes, morou em bairros próximos, Vila e Sol Nascente, mas sempre frequentou o ‘Santo Antônio’, onde os amigos moram. Ele relatou que o bairro é muito bom e seguro e não se ouve comentários frequentes sobre roubos na região, como acontece em alguns bairros da cidade. “Não falta nada, não tem defeito aqui no bairro. Os vizinhos também são todos gente boa”. 

O CCO também falou com a dona de casa Geralda Rosa da Silva, de 81 anos, que mora na rua José Rodrigues de Souza há 35 anos. Ao longo dessas décadas, ela diz que melhorou tudo. Quando chegou, não havia calçamento. “Era terra! Mas já tinha rede de esgoto e fornecimento de água e energia elétrica”. Quando perguntamos se falta algo no bairro, ela disse: “Para mim, não falta nada; temos igreja, mercado, farmácia, padaria, a segurança é boa. Pra mim está bom, a comunidade é unida e respeitada, todo mundo é amigo”, comentou.

Se você é morador do bairro e tem algo a acrescentar, pode comentar em nossas redes sociais. 

Matéria produzida na Redação do Jornal e Portal Correio Centro Oeste. Jornalistas e proprietários de veículos de comunicação que desejam reproduzir nosso conteúdo devem citar a fonte: jornalcco.com.br