Arcos em 1961: desenvolvimento comercial e industrial

Arcos em 1961: desenvolvimento comercial e industrial

Arcos é descrita na Revista Flash Minas [Edição de 1961] como uma cidade riquíssima, já naquela época, devido seu solo ter grandes reservas de calcário, além de inúmeros minérios preciosos. A cidade  também possuía um dos maiores rebanhos de bovinos, suínos e equinos e estava com uma agricultura em grande desenvolvimento, produzindo abundantemente milho, arroz, feijão e mandioca e - em menor escala - café, cana de açúcar, algodão, abacaxi e batatas, ocupando lugar de destaque na pecuária mineira.

A partir de 1955, as atividades comerciais arcoenses tiveram maior desenvolvimento, assim como o setor de construção civil. No setor industrial, Arcos já contava com várias fábricas importantes, a exemplo da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Icominas e a Companhia de Cimento Portland Itaú, do Grupo Votorantim. Com maior destaque na revista estão as empresas Samigue - que produzia leite em pó e manteiga - e a Comice, que produzia cimento.

De acordo com o recenseamento realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 1960, Arcos contava com 17.213 habitantes.