Emoção e amor por Arcos reúnem 500 arcoenses
Encontro reúne arcoenses de nascimento e de coração, ligando gerações. Momentos de alegrias, carinho e muita emoção.

No final da manhã deste sábado (15), iniciou a 8ª edição do Encontro dos Arcoenses Ausentes e Amigos de Arcos, uma reunião que já é tradicional e se realiza periodicamente, há 34 anos em Belo Horizonte e, desde a quinta edição, tem lugar em Arcos.
Comemorando também o Dia do Arcoense Ausente, instituído pelo Lei Municipal nº 856, a programação do Encontro teve início na Praça do Arcoense Ausente. Na recepção 14 músicos da Corporação Musical Nossa Senhora do Carmo tocava o Hino de Arcos cantado pela menina Beatriz Augusta, de nove anos e a melodia de “A Praça”.
Na sequência, os arcoenses, vestidos com a camiseta personalizada do evento, e seus familiares cercaram a praça e, de mãos dadas, acompanharam a menina Beatriz, no canto do Hino Nacional Brasileiro: uma manifestação de civismo e de amor pela cidade. Para encerrar este primeiro momento, o padre Léo da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, abençoou a praça e os presentes.
Almoço de confraternização: no cardápio muita emoção
Conversando com o organizador do Encontro e presidente da Associação dos Arcoenses Ausentes, Geraldo ‘Ló’, antes da confraternização ele avaliou: “É uma festa de muita cidadania, muito civilizada, própria do arcoense tradicional. Agora faremos a confraternização, que é um momento festivo. Fiquei muito feliz!” Ló estima que compareceram ao almoço em torno de 500 pessoas.
Algumas impressões...
Paulo Lima
Paulo Lima à esquerda
“É uma festa muito bem organizada, maravilhosa e é muito gostoso a gente participar de uma festa tão importante que homenageia os mais antigos”. Perguntado se alguma vez, ele foi um ‘arcoense ausente’, respondeu com energia: “Nunca. Arcos sempre esteve em meu coração”.
Rosalvo Cunha
“É emocionante ver a história, o passado, nossos colegas, nossa infância, a ‘velha-guarda’”. Falando sobre o apoio do Sicoob Arcomcredi, ele disse: “Como da outra vez, tivemos o prazer de ser um dos patrocinadores deste evento. Ficamos muito honrados com a participação”. Ele conclui dizendo: “Arcos é um cantinho do céu. O amor da minha vida, com certeza”.
Gilda, Luciano, Rosalvo esposa e filha
Luciano Vagner
“É uma festa espetacular, já virou tradição e é uma oportunidade de reunir os arcoenses que vivem em Arcos e aqueles que estão fora”. Ele conta que nasceu em Sorocaba (SP), mas agora, se declara arcoense, inclusive por ter recebido o título de cidadão honorário de Arcos. Luciano também conta que a família dele por parte de pai é de Arcos.
Antônio Lara de Albuquerque (Toninho)
Toninho à direita
Toninho, filho de Juca Aníbal afirma: “A emoção é muito grande. Já revi gente que, há muitos anos eu não encontrava. Agora mesmo, encontrei com a Janete do Trajano, que há 60 e tantos anos eu não via”. Ele mora em Belo Horizonte e vinha a Arcos duas vezes por ano. Com a pandemia, ficou quatro anos sem poder vir. “Estou esperando para ver a minha primeira professora, D. Maria Campos, do então Grupo Escolar Yolanda Jovino Vaz, onde minha mãe foi diretora, D. Cecília Lara de Albuquerque”.
Tarcísio Fonseca
Tarcísio, D. Sueli e o filho Tarcísio Jr.
Arcoense nascido em 1939, Tarcísio vive em Belo Horizonte. “Várias vezes estive fora de Arcos e nas férias eu voltava para cá”. Sua esposa, Sueli, conta que, Tarcísio esteve em Lavras, depois Formiga e foi a Belo Horizonte para fazer Odontologia. Lá ele me conheceu, se apaixonou, casou comigo e faz 54 anos que moramos em Belo Horizonte”. O casal tem três filhos. Ele diz que sua emoção ao reencontrar velhos amigos é muito grande. D. Sueli complementa, dizendo que Tarcísio superou momentos difíceis de saúde vividos no início do ano e que tinha muita vontade de voltar a Arcos: “Como ele sempre falava que queria muito vir passear em Arcos e os três filhos lhe deram todo o apoio, de uma semana para cá, ele melhorou tanto que está parecendo um rapazinho”.
Antes do almoço, foram feitas as homenagens, com a entrega de medalhas aos arcoenses com idade em torno dos 85 anos. Ao final da entrega, foram homenageados o presidente Geraldo Ló e Simône Fernandes, vice-presidente da comissão organizadora. A homenagem ao Ló foi feita pelo valedor João Carlos Amorim, que foi um dos iniciadores do Encontro em Belo Horizonte, ele falou da importância e da história, sugerindo que o evento tivesse regularidade trienal. A homenagem para Simône foi feita pela valedora Leila Rodrigues. A comissão organizadora do evento foi integrada, também, por: Fernando Gonçalves, Gilma Gondim, Janer Faria, Cristina Faria, Natália Milani e Marcos de Oliveira, conforme release da organização.
Comissão e valedores
Simône destacou: “Merece referência o secretário de estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, que, sensibilizado pela proposta do evento, enviou mensagem saudando carinhosamente o evento que ele caracterizou como muito importante”. O vídeo foi apresentado aos presentes no início das homenagens.
Após o almoço, ao som de André Gouveia, música, dança, prosa, muito abraços e sorrisos encheram a tarde de sábado embalando a emoção, o sentimento e a vontade que não tarde os arcoenses ausentes ou não e os amigos de Arcos voltem a se encontrar.