LIRAa indica a possibilidade de nova epidemia de dengue em Arcos
O Índice de Infestação Predial chegou a 4,7% e mais de 95% dos focos estão em imóveis habitados
Redação
Último LIRAa do ano
Na semana de 21 a 25 de outubro, os agentes da Vigilância Ambiental Endemias realizaram a coleta de informações para a elaboração do último Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2024, que chegou a 4,7%. No mesmo período em 2023, o índice chegou a 5,2%.
Já o Índice Breteau que indica a facilidade com que o mosquito se espalha no município, neste ano chegou a 6,1% enquanto que, no ano passado foi de 14,3%.
Segundo o setor responsável, embora os índices tenham caído na comparação com o ano passado, ainda são elevados e os resultados apontam para a necessidade urgente de ações preventivas contra o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
É necessário destacar o trabalho constante do agentes da Vigilância Ambiental/Endemias que, diariamente, postam imagens sobre as ações do setor, atuando no monitoramento nas áreas residenciais e comerciais, além de outros espaços, tais como locais de obras e terrenos baldios.
Concentração em imóveis habitados
Em nota publicada no site da prefeitura, a Administração Municipal afirma que o dado preocupante é que 95,5% dos focos do Aedes aegypti foram identificados em imóveis habitados (residências ou comércio), indicando que a maioria dos criatórios ainda se encontra em áreas com grande circulação de pessoas.
Fácil eliminação
Dos focos identificados, 42% estão em recipientes de fácil eliminação, tais como: potes de plástico, bebedouros de animais e outros recipientes que acumulam água. Apenas 4,5% dos focos foram localizados em terrenos baldios.
Na nota, Geraldo Moura, responsável pelo pela Vigilância Ambiental e Endemias, alerta para os riscos que este índice elevado traz, especialmente após o município ter enfrentado um aumento de casos de chikungunya este ano. Geral avaliou: “Em outubro do ano passado, tivemos um LIRAa próximo a este número e sofremos muito com a transmissão de chikungunya. Tememos uma nova epidemia. Por isso, pedimos o apoio da população para eliminar esses criadouros”
Finalizando a publicação, a Administração Municipal reforça o apelo para que a população aja, eliminando potenciais focos do mosquito, mantendo ambientes livres de recipientes que possam acumular água e colaborando com as visitas dos agentes.
