Menina contraria prognóstico, sobrevive e tem alta após passar a vida no hospital

Menina contraria prognóstico, sobrevive e tem alta após passar a vida no hospital
Por precisar de ventilação mecânica para viver, a bebê passou esses anos todos no Hospital Geral de Palmas. Fotos: Reprodução/Internet

A pequena Maria Eloísa Rodrigues, de 3 anos, finalmente conheceu a casa onde mora a família e o quarto decorado para ela, depois de  passar a vida inteira internada, no Hospital Geral de Palmas (TO). A menina nasceu e cresceu no hospital após ser diagnosticada com uma síndrome rara chamada Displasia Campomélica. A expectativa de vida dada pelos médicos na ocasião era de uma semana.

Essa doença é conhecida por anormalidades e fragilidades ósseas. Por precisar de ventilação mecânica para viver, Eloísa passou esses anos todos no Hospital Geral de Palmas. Lolo é um milagre. Os médicos haviam preparado a mãe, Eline Rodrigues, 27, para o pior. A filha não sobreviveria por mais de uma semana devido à gravidade da doença.

“O médico disse que ela tinha uma malformação. Para mim foi o fim. Os bebês que nascem com essa doença geralmente não vivem um dia. Os médicos deram uma semana para ela, mas ela está viva há três anos, ela é um milagre vivo. Contrariou a medicina”.

Cuidados

Displasia campomélica é uma doença muito rara e frequentemente letal, caracterizada por anormalidades esqueléticas e fragilidades ósseas. Eline descobriu que a filha tinha a síndrome pouco antes do parto, ao fazer uma ultrassonografia.

A ida da pequena Maria Eloísa para casa é um sinal de esperança. A menina que cresceu em uma quarto de hospital, agora está recebendo  os cuidados em casa na cidade de Paraíso (TO), ela brinca e recebe amor dos dois irmãos de 10 e 6 anos, e da mãe, que agora pode ter a filha ao seu lado todos os dias.

Eline não consegue manter um trabalho fixo porque tem de cuidar 24h da Maria Eloísa. Os cuidados diários, exigidos pela criança, são bem delicados e complexos: limpeza e manutenção dos aparelhos, leite especial, sonda de aspiração, fraldas e uso de outros materiais que nem sempre são fornecidos pelo município.

A pequena precisará também fazer sessões de fonoaudióloga e fisioterapia. Ainda com a traqueostomia, Maria não consegue falar, mas às vezes dá um jeitinho. “Às vezes ela fecha o buraquinho da traqueo para poder gritar e ouvir a voz”.

De acordo com o prognóstico médico, Lolo não andará. A fisioterapia, neste caso, passa então ser mais importante para colaborar com a fase de crescimento da menina.

Apoio

Por isso, foi aberta uma vaquinha para ajudar a mãe nos custos desses cuidados diários que nem sempre são pagos pelo município, além do tratamento ao longo da vida da Lolo como a fono e a fisioterapia.

O valor é para que ela tenha esse suporte por pelo menos um ano ou até mesmo mais. Todo valor a mais será usado para a Maria Eloísa no decorrer de sua vida.

Você pode ajudar pelo PIX e-mail: eloisa-cuidados@sovaquinhaboa.com.br ou pelo link da vaquinha clicando aqui.

7 de fevereiro de 2023 - Por Jéssica Souza, em Só Notícia Boa

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