Morador opina sobre as necessidades da região do Esperança (1 e 2) e Novo Horizonte em Arcos

Morador opina sobre as necessidades da região do Esperança (1 e 2) e Novo Horizonte em Arcos

O CCO esteve na região dos bairros Esperança (1 e 2) e Novo Horizonte na última sexta-feira, 28 de julho. Fica nas proximidades do Niterói, depois da escola municipal Dorvina Teixeira Arantes. Basta seguir adiante e descer uma rua à esquerda [Foto].

A primeira impressão é de um comércio ativo. São vários estabelecimentos. A região é bem movimentada. No entanto, os moradores são tímidos para entrevistas. Conseguimos falar com apenas um, depois de tentar ouvir cinco.

Atair José da Silva, 62 anos, mecânico industrial, estava na praça “Lázaro Arantes”, em frente ao Posto de Saúde (PSF), que fica no Esperança I. Ele mora por ali mesmo, bastando atravessar a rua para chegar à pracinha, mas o endereço é identificado como bairro Novo Horizonte. 

Atair mostra que o Esperança I é bem próximo ao Novo Horizonte – que fica à direita de quem está chegando ao PSF. Já o Esperança II começa depois do Novo Horizonte. 

São três bairros atendidos pelos mesmos serviços públicos – posto de saúde, escola municipal Dorvina Teixeira Arantes e a quadra de esportes. Atair elogiou o atendimento da unidade de saúde e contou sobre a recente inauguração da farmácia pública. 

Já a creche mais próxima é “Ana Lúcia Franco”, na avenida Dr. João Vaz Sobrinho – Trecho II.

 
Serviços de limpeza 

Uma queixa do morador é quanto ao serviço público de limpeza. Ele afirmou: “É péssimo, ruim mesmo! Agora está limpo, mas enquanto a gente não reclama bastante, não vêm limpar”. Ele está se referindo à limpeza das ruas, capina e coleta de entulho.

Já a coleta de lixo, diz que é feita nos dias certos. 

Quanto à limpeza da praça, ele mesmo está fazendo, voluntariamente. Também cuida das plantas.


Raiz de árvore atingiu vaso sanitário 

Outra queixa do Sr. Altair é quanto às raízes de uma árvore enorme localizada no terreno do posto de saúde. Ele afirmou que elas estão prejudicando o imóvel dele e de mais duas casas. “Eu já pedi pra tirarem ela e ninguém tira. Tem raízes dela na minha casa, que saíram dentro do vaso sanitário; e debaixo do posto de saúde estão levantando até o piso”.

Ele disse que falou diretamente com o prefeito. “Baiano” teria orientado que ele procurasse a Justiça. 

Segundo o morador, em uma fazenda nas proximidades havia uma árvore do mesmo tamanho que “caiu do nada”, só devido ao peso dela. 

Uma vez que a estrutura do imóvel dele pode ser prejudicada, ele argumenta que a solução seria retirá-la de lá e plantar outra árvore adequada.  “Tive que tirar o vaso e cortar a raiz, que vai continuar crescendo do mesmo jeito”, contou.


Poeira

Nosso entrevistado também mostrou a estrada de terra em direção às propriedades rurais, falando da necessidade de pavimentação, para reduzir a poeira que atinge a unidade básica de saúde e as casas.  Também sugeriu o asfaltamento das ruas. “Capinar, limpar ou então asfaltar”.


Uma passarela para atravessar o córrego  

Esse é outro desejo de Atair para a região onde mora.  Ele mostra que o córrego está no final da rua onde fica a praça e que, logo depois, tem um campo de futebol. Para as crianças irem jogar bola lá, têm que dar a volta na ponte que fica perto da rotatória do bairro Floresta.  

A ausência de passarela também dificulta a caminhada para moradores da região que precisam ia ao PSF ou à farmácia popular.  “Inclusive, falei isso para o Baiano (prefeito de Arcos). Pedi pra ele providenciar isso, porque aí as pessoas de outros bairros que vêm pegar remédios não precisam dar a volta lá em cima”.

Atair enfatiza que a passarela tem que ser adequada para que idosos e cadeirantes possam passar por ela com segurança.  

Ele mora no bairro desde 2014, há nove anos.

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