Os óleos vegetais estão por trás da maioria das doenças do século

Confira este artigo da Dra. Emiliana Gonzaga, sobre o uso de óleos vegetais e suas consequências para a saúde

Os óleos vegetais estão por trás da maioria das doenças do século
Foto: azerbaijan_stockers no Freepik


O oftalmologista Dr. Chris Knobbe diz que a maioria das doenças cardíacas, câncer, pressão elevada, acidente vascular cerebral, diabetes, obesidade, síndrome metabólica, doença de Alzheimer e degeneração macular estão ligadas ao consumo de óleos vegetais de sementes processadas, as quais possuem uma grande quantidade de ômega-6 (inflamatória)

Os ácidos graxos poli-insaturados, também chamados PUFAs, encontrados em óleos vegetais comestíveis, óleos de sementes, gordura trans e óleos vegetais, devem sua existência à “tecnologia de moinho de rolos”, que substituiu a tecnologia de moinho de pedra e removeu seus nutrientes. 

Gorduras trans e ácidos graxos poli-insaturados são uma invenção bastante recente e incluem sementes de algodão, colza, girassol, cártamo, farelo de arroz, soja, milho e outros óleos populares. 

A tecnologia de moinho de rolo facilitou a remoção do farelo e do germe de um grão, deixando apenas o endosperma, um produto refinado com seus nutrientes removidos. Esse processo foi logo seguido pela hidrogenação parcial do óleo de algodão, produzindo a primeira gordura trans criada artificialmente. Este último foi introduzido pela Procter & Gamble em 1911 sob o nome de “Crisco”, que foi comercializado como a “alternativa mais saudável à banha... e mais econômico que a manteiga”. O objetivo era substituir as gorduras animais, que eram bem mais caras, pelos óleos trans e o plano foi bem sucedido. Em 1913 aparecem os primeiros infartos. 

Ao contrário das gorduras animais, os PUFAs não possuem vitaminas A, D e K, por isso são deficientes em nutrientes. Eles contribuem para a maioria das doenças crônicas associadas à civilização moderna e contribuem para a epidemia de obesidade. 

As doenças crônicas como diabetes, obesidade, câncer, doenças cardíacas, síndrome metabólica e outras condições eram menos comuns na primeira metade do século XX do que são hoje. 

A incidência dessas condições é ainda pior do que imaginamos. Segundo o Dr. Knobbe:

Em 1900:  12,5 % da população dos EUA morreu de doenças relacionadas ao coração; em  2020: 32 % morreram da mesma causa.

Em 1811 apenas 1 pessoas morreu de câncer nos EUA; em 2010, 1 em cada 3 pessoas morre de câncer. Em 80 anos, a incidência de diabetes tipo 2 aumentou 25 vezes. 

No século IXX: 1,2% dos americanos eram obesos; em 2015, 39,8% eram obesos. 

Esses distúrbios de doenças cardíacas, diabetes tipo 2, degeneração macular e câncer, todos têm a mesma disfunção mitocondrial. A primeira coisa que acontece quando a cadeia de transporte de elétrons falha é que ele começa a disparar espécies reativas de oxigêncio (EROS), que são radicais livres hidroxila e superóxido. Esses radicais livres levam a mutações nucleares no DNA mitocondrial, que contribuem para a insuficiência cardíaca, degeneração macular, doença de Parkinson, Alzheimer, etc. 

Na raiz das reações bioquímicas nocivas causadas pelos óleos de sementes está o ácido linoleico, que é uma gordura ômega-6, de 18 carbonos. As gorduras ômegas-6 devem ser equilibradas com gorduras ômega-3 para não serem prejudiciais.