PCMG em Arcos prende comerciante suspeito de estupro de vulnerável

Investigado foi indiciado por crimes contra duas crianças, de 10 e 11 anos.

PCMG em Arcos prende comerciante suspeito de estupro de vulnerável

Nessa quinta-feira (15/12), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu o mandado de prisão preventiva de um comerciante, de 69 anos, em Arcos, região Centro-Oeste do estado. O suspeito foi indiciado pela PCMG, no dia 16 de setembro, por crimes de estupro de vulnerável contra duas meninas, de 10 e 11 anos.

De acordo com o delegado responsável pelo inquérito, Patrick Carvalho, as investigações tiveram início a partir de denúncia realizada pela escola onde a vítima de 10 anos estudava. Na ocasião, funcionários do local acionaram a Polícia Militar ao perceberem que a menina estava inquieta. 

Os abusos

Conforme o relato da vítima, no dia dos fatos, ela se deslocava para a escola, quando resolveu passar na mercearia de propriedade do investigado e ficou olhando um biscoito e um doce, mas não efetuou a compra já que não tinha dinheiro naquele momento. A cena foi presenciada pelo investigado que se aproximou da menina e deu a ela diversos produtos, como balas, doces e bolachas. Em seguida, o homem teria acariciado o corpo da vítima e ainda levou as mãos dela até seus órgãos genitais por cima da calça, dizendo que não era para ela contar a ninguém. 

Após diversos levantamentos na região do estabelecimento, uma segunda vítima, de 11 anos, também foi identificada pela equipe de investigadores. “Durante o procedimento de escuta especializada, ela revelou que o suspeito ‘faz coisa errada com as meninas’ e declarou que ele a chamou para os fundos do estabelecimento, mas que se recusou a ir por desconfiar das intenções dele. Ela também contou que em outra oportunidade o suspeito levantou sua blusa e passou a mão em seu abdômen”, conta Carvalho. 

O procedimento foi concluído - relatado com o indiciamento do investigado por dois crimes de estupro de vulnerável consumados - e remetido ao Poder Judiciário. O suspeito foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça.