Primeiros conselheiros tutelares eleitos por votação direta tomam posse em Arcos

Primeiros conselheiros tutelares eleitos por votação direta tomam posse em Arcos
A posse aconteceu na última quinta-feira, no prédio da Câmara - Foto: Tatielle Oliveira

Os trabalhos desenvolvidos pelo Conselho Tutelar de Arcos estão nas mãos de cinco novos conselheiros. São eles: Elaine de Faria Soraggi, Ivalda Avelar Ferreira, Márcia dos Reis Franco, Rômulo Ramalho de Oliveira e Vera Lúcia Alves de Lima. Os conselheiros foram eleitos por votação direta e tomaram posse na noite da última quinta-feira, no plenário da Câmara Municipal.

Representantes de classes e familiares dos empossados participaram da solenidade. A mesa de autoridades foi composta pela representante do Ministério Público de Arcos, Rosiley de Fátima Borges;  representante da Polícia Militar, Poliana Myriam; presidente da Câmara, Sebastião de Oliveira Cardoso; secretário de Integração Social, Olívio Nogueira, e presidente do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente de Arcos, Maria da Glória Veloso. 

De acordo com a promotora Rosiley Borges, cabe ao Ministério Público (MP) o papel de fiscalizar as ações do Conselho Tutelar. A falta de uma eleição direta para a escolha dos conselheiros, que trabalhavam por indicação, foi uma regularidade encontrada pelo MP. “O importante é o cumprimento da Lei e a legitimação da democracia, através do voto direto”. Ela comentou que os antigos membros desenvolveram serviços relevantes para a comunidade e que os atuais devem seguir a mesma linha.

A presidente do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente discursou sobre a importância da união para o êxito do trabalho. “Estamos unidos para trabalharmos em prol dos direitos das crianças e adolescentes do município, para isto, vamos elaborar metas”.

A soldado da PM Poliana Myriam comentou que é necessário desenvolver um trabalho inclusivo e de inserção de valores nas crianças e adolescentes. “Têm pessoas que nem podem ser chamadas de excluídas, porque elas nunca foram incluídas. Tem criança que não têm noção de valores e nem sabe o que é o certo ou o errado”, enfatizou. 

Matéria publicada no CCO edição 30 de dezembro de 2007