TRANSTORNO DO JOGO

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS

TRANSTORNO DO JOGO

Dados iniciais sobre a prevalência de jogo de azar no Brasil indicam que 1% da população preenche critérios para TJ e 1,3% para jogo-problema, além de mostrar que 12% da população realiza apostas regularmente (uma vez por mês).
Dentre os comportamentos de abuso e dependência, o jogo de azar é o terceiro mais comum depois do tabaco e do álcool.
É mais frequente entre homens do que entre mulheres em uma proporção aproximada de 3:1 como comportamento problemático.Além disso,o risco de envolvimento problemático está associado com minorias étnicas e religiosas,desemprego,baixo status socioeconômico e menos acesso à educação,todos indicadores de dificuldades de Inserção social .

Critérios diagnósticos atuais para transtorno do jogo:
A. Comportamento de jogo problemático persistente e recorrente levando a prejuízo ou sofrimento clinicamente significativo, conforme indicado pelo indivíduo exibindo quatro critérios (ou mais) num período de 12 meses:
1.Necessidades de jogar com quantidades crescentes de dinheiro, a fim de obter a excitação desejada.
2.É agitado ou irritado quando tenta diminuir ou parar de jogar.
3.Tem feito repetidos esforços infrutíferos para controlar, diminuir ou parar de jogar.
4.É muitas vezes preocupado com o jogo (p. ex., ter pensamentos persistentes de reviver
experiências de jogo passadas, fragilizando-se ou ao planejar a próxima aventura, pensando em maneiras de obter dinheiro para jogar).
5. Muitas vezes, quando joga, sente-se angustiado (p. ex., impotente, culpado, ansioso, deprimido)
6. Depois de perder dinheiro no jogo, frequentemente volta outro dia para recuperar perdas
7. Mente para esconder a extensão do envolvimento com jogos de azar
8. Colocou em risco ou perdeu um relacionamento significativo, emprego ou oportunidade de educação ou carreira por causa do jogo.
9. Depende de outros para prover dinheiro para reviver situação financeira desesperadora causada pelo jogo.
B. O comportamento de jogo não é mais bem explicado por um episódio maníaco( fase de grande euforia no transtorno bipolar do humor).