Um arcoense que chegou ao posto de major da FAB e é consultor aeronáutico em Brasília

Um arcoense que chegou ao posto de major da FAB e é consultor aeronáutico em Brasília

O arcoense Eugênio Edison Silva, de 55 anos, é o filho mais velho de Clélia Fonseca Silva e Geraldo José da Silva. É irmão de Maria Aparecida da Silva (dentista), Rodrigo Fonseca Silva (empresário) e Fabíola Fonseca Silva (enfermeira).

Eugênio estudou nas escolas estaduais Yolanda Jovino Vaz e Dª Berenice de Magalhães Pinto, em Arcos, tendo concluído o então 2º grau no Colégio de Aplicação em Formiga. Fez curso superior de Tecnologia Química na Bahia, MBA em Gestão Pública e Emprego da Força Aérea Brasileira (FAB), curso de Formação de Sargento especialista em Controle de tráfego aéreo na Escola de Especialistas de Aeronáutica. Também concluiu o curso de Formação de Oficiais Especialistas em Controle de Tráfego Aéreo, dentre outros. 

Aos 18 anos, em 1987, o arcoense entrou para a Força Aérea Brasileira, na Escola de Especialistas de Aeronáutica em Guaratinguetá/SP. Depois da formação como 3° Sargento Especialista em Controle de Tráfego Aéreo, foi transferido para Salvador/BA, onde trabalhou na Torre de Controle e no Controle de Aproximar Radar, no Aeroporto Internacional em Salvador.

Em 2002, passou em um concurso interno para ser oficial. Fez o curso de Oficial Especialista em Controle de Tráfego Aéreo no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica – Base Aérea da Pampulha. Em seguida, foi transferido para Brasília para servir no CINDACTA 1 (Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo). Trabalhou no Centro de Controle de Área, de Brasília, onde se controla os voos em rota em grande parte da região Sudeste e Centro-Oeste do país. Exerceu função na subdivisão de Tráfego Aéreo, onde se faz a gerência de diversos assuntos relativos à segurança da aviação, tais como normas, controle de pessoal técnico, procedimentos de navegação aérea, entre outros. 

Outra atuação importante do arcoense é que ele exerceu atividade de coordenação de busca e salvamento, local onde se presta auxílio às aeronaves em emergência ou acidentadas. Participou da equipe de coordenação de busca e salvamento do Air France 447, em Natal-RN.

Eugênio mora em Brasília há 22 anos, já está na Reserva da Força Aérea e atingiu o posto de Major no final de sua carreira.

Atualmente, trabalha como consultor aeronáutico na área de aeroportos. 

Eugênio com a esposa, o filho e a namorada do filho 

Família 

Eugênio é casado com Marileide Matos Santos Silva, baiana de Ribeira do Pombal. O casal tem um filho, Ian Santos Silva, 27 anos, engenheiro civil.

Eugênio vem a Arcos umas quatro vezes por ano. Voltar a morar aqui é uma possibilidade. “Sinto saudades de Arcos, dos meus familiares e amigos que tenho aí. Gosto de ir ao Corumbá, ao poliesportivo e reencontrar os amigos”.

Lembranças do campo de aviação de Arcos (década de 1970)

A vocação para a aviação surgiu ainda na infância, quando ele morava perto do então campo de aviação de Arcos na década de 1970, que era localizado no terreno onde depois foi construído o campus da PUC Minas. Ficava entusiasmado quando pousavam aviões e tem vaga lembrança do piloto José Teixeira de Rezende, que foi prefeito de Arcos e também era apaixonado pela aeronavegação. 
Eugênio disse ao CCO que essa área o fascina. Não é por acaso que ele trabalha há 37 anos com aviação.

 Eugênio com a família, quando criança

Foto de 2007, quando Eugênio recebeu Medalha Militar de Prata referente aos 20 anos de serviço militar 

Texto:
Josué Ferreira Ferraz
Estagiário de Jornalismo
(com supervisão e edição de texto)