Contra Teorias Modernas (Parte 7)

Todas as cogitações dos ímpios são que não há Deus (Salmos 53: 1). Todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus (Romanos 3: 23). Sem a regeneração do Espírito Santo, ninguém pode ver o reino de Deus (João 3: 3). E, sem Cristo, estamos fadados à justa condenação de Deus, por não crermos naquele que ele enviou, a saber, Jesus Cristo, Deus o Filho. As línguas dos homens néscios são como um sepulcro aberto: falam somente o mal (Romanos 3: 13–14). E é exatamente daí que vêm essas teorias que tentam desviar o olhar dos homens da direção a Deus; elas vêm de homens corruptos quanto ao entendimento; e eles são corruptos de entendimento por causa da obra de Satanás em suas vidas, o qual cegou os seus olhos para não verem a verdade (2 Coríntios 4: 4), homens estes que têm a mente cauterizada (1 Timóteo 4: 2). E aberrações como estas abordadas aqui estão sendo amplamente ensinadas nas escolas seculares dos nossos dias, como se fossem a verdade, tornando nossos jovens em céticos questionadores, que não têm a fé em Cristo, incrédulos perante a fé genuína. 

Mas como sabemos que a criação é de fato verdadeira? Somente por obra sobrenatural do Espírito Santo na vida dos cristãos. O Espírito Santo regenera todos aqueles que pertencem a Deus, para que, pela fé, unicamente, cheguem ao conhecimento da verdade. A obra do Espírito Santo é convencer do pecado, e da justiça, e do juízo (João 16: 8). É a fé em Deus o remédio para os males deste século mau e depravado. Pois sem fé é impossível agradar a Deus; pois é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e é galardoador de todos os que o buscam (Hebreus 11: 6). Sem isso, nada feito. 

Mas, mais uma vez tomando as palavras de Paulo, nos últimos tempos haveria uma longa sequência de homens maus, cujo prospecto é dado em 2 Timóteo 3: 2–9 (lê ali para veres). Ali é indicada uma série de características que descrevem o nosso atual século. E, de fato, se analisarmos a atual geração, veremos que a profecia do Espírito Santo se cumpriu cabalmente hoje. 

Todavia, há esperança. Se os crentes clamarem a Deus pelos homens, tal como está ordenado por Paulo em 1 Timóteo 2: 1–4, então Deus, sendo misericordioso, usará de misericórdia para com os homens pecadores assim como ele usou de misericórdia para conosco um dia. E esta é uma obrigação da Igreja: orar pelos perdidos. Como foi visto na parábola da dracma perdida, todo ser humano é valiosíssimo para Deus; outra passagem que declara o valor do homem, diz (Salmos   49:8): “Pois a redenção da sua alma [isto é, do irmão de alguém] é caríssima.” E tal preço foi  pago por um valor muito maior por Jesus Cristo: “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado” (1 Pedro 1: 18–19). 

Tenhamos compaixão daqueles que seguem as dissensões destes últimos dias maus, para que, orando nós a Deus por eles, eles sejam salvos da ira divina por vir.

HUDSON FLÁVIO

(Membro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Arcos)