Garoto encontra pepita de ouro durante excursão e doa para a escola em Carmo do Rio Claro (MG)

Garoto encontra pepita de ouro durante excursão e doa para a escola em Carmo do Rio Claro (MG)
Álvaro Henrique, o garoto de 12 anos que encontrou uma pepita de ouro, é de Carmo do Rio Claro (MG). Ele visitava a Mina de Ouro Tancredo Neves, em São João Del Rei - Fotos: arquivo pessoal / Lucas Magalhães/EPTV

Um garoto, de 12 anos, achou uma pepita de ouro durante uma excursão escolar para conhecer as cidades históricas e minas de ouro. De repente, ele encontra o tesouro. Álvaro Henrique Dias Freire nem acreditou.

“Era mesmo ouro?” Perguntou ao professor, que confirmou a preciosidade da descoberta. Álvaro Henrique é estudante do 6º ano do IEC (Instituto Educação e Cultura), de Carmo do Rio Claro, Sudoeste de Minas Gerais.

O menino achou a pepita de 24 quilates de ouro na parede da Mina de Ouro Presidente Tancredo Neves, desativada, mas aberta para visitação no Centro Histórico de São João del Rei, na última sexta-feira (7/7).  “Fiquei muito feliz e surpreso de ter achado uma pepita”, reagiu o menino que doou a pepita à escola para virar objeto de estudo. Ela está avaliada em R$ 500


A tradição da excursão por cidades históricas

A escola costuma promover visitas culturais às cidades históricas de São João del Rei e Tiradentes. Para o colégio, é fundamental incentivar as crianças e os adolescentes para que conheçam os bens patrimoniais.

São visitadas, igrejas, museus, minas de ouro, passeio de Maria Fumaça entre outras ações no decorrer do dia.

Nesta viagem, em que Álvaro Henrique estava, foi decidido que o grupo desceria à mina de ouro na cidade de São João Del Rei.

O garoto, sempre atento às explicações, percebeu que uma rocha tinha um brilho diferente, apontou para o pequeno ponto e causou espanto geral aos responsáveis da mina! Era uma pepita de ouro!

“O responsável pela mina desce os 30 metros diariamente e nunca tinha percebido”, disse o professor de História Junio César Oliveira Martins.

Foi aí que Álvaro Henrique desconfiou que algo diferente se passava.

“Eu estava olhando as pedras e vi uma marca de uma mão suja de barro nas pedras e continuei olhando para a esquerda e, de repente, me deparei com um brilho, no momento não sabia se era ouro e perguntei para o guia Giovanni”, disse. “Eu achava que era quase impossível ver uma pepita de ouro na vida.”

Ouro real

Junio, o professor, fez a primeira avaliação da pepita: ouro mesmo, de 24 quilates, meio grama, avaliado, valendo cerca de R$ 500.

Álvaro Henrique lembrou do exato momento em que ficou perplexo com a própria descoberta.

“Quando perguntei ao Giovanni falou que era sim uma pepita de ouro”, disse o estudante, filho de um operador de máquinas de guincho e de uma mãe com formação em Administração de Empresas, que fica em casa e tem um irmão de 7 anos.

Segundo Álvaro Henrique, jamais viu nada sobre como descobrir ouro. “Depois que achei, vi vários vídeos de pessoas encontrando mas elas tinham que quebrar a pedra já eu enxerguei a pepita sobre a pedra”, contou.

A mina Presidente Tancredo Neves

O local em que o estudante achou a pepina é a uma mina do século 18, desativada há mais de um século.

A pepita de ouro foi dado à escola, para ficar em amostra e ser usado como instrumento de estudo para os demais alunos.

O IEC tem 28 anos de existência e sempre busca proporcionar excursões com cunho cultural.

A pepita de ouro encontrada pelo estudante – Foto: reprodução

O garoto Álvaro durante a excursão à mina onde achou a pepita de ouro. – Foto: arquivo pessoal

Álvaro, de 12 anos, com a pepita de ouro que achou na mina – Foto: : Lucas Magalhães/EPTV

Com informações do Estado de Minas - Por Renata Giraldi em Só Notícia Boa

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