Idosa arcoense, Sônia de Fátima, segue precisando de auxílio para manter tratamento

Tomografia realizada recentemente comprovou que Sônia sofreu um segundo AVC, deixando-a com sequelas irreversíveis segundo o médico neurologista Diego Campos

Idosa arcoense, Sônia de Fátima, segue precisando de auxílio para manter tratamento

Em 12 de março o Jornal CCO divulgou a luta da idosa Sônia de Fátima (64) que estava acamada, sem se comunicar e sem se alimentar sozinha, necessitando dos cuidados permanentes de sua filha, Rejane (35).

Elas residem em uma casa do bairro Floresta, em Arcos, onde moram também o marido de Rejane e os dois filhos menores do casal.
Nos primeiros meses do ano, Sônia foi diagnosticada com duas infecções urinárias consecutivas e, após uma recente tomografia, realizada em meados de março passado, o médico neurologista Diego Campos diagnosticou de Acidente Vascular Cerebral (AVC), com grande prejuízo para o lado esquerdo do cérebro e deixando Sônia com sequelas irreversíveis. Além do tratamento medicamentoso, o neurologista ressaltou: “Ela precisa de acompanhamento regular de nutricionista, fisioterapeuta e fonoaudiólogo para garantir suas condições de vida”.

Conforme informado em matérias anteriores, ela já tinha sido acometida de um primeiro AVC há 14 anos. No primeiro AVC, segundo a filha, ele somente teve a mobilidade comprometida. Agora, o prejuízo para a saúde de Sônia foi maior, impondo um tratamento mais cuidadoso.

Luta pela vida e luta financeira

Com o diagnóstico, Rejane vem lutando pela vida de sua mãe e lutando para obter recursos para sustentar o tratamento, além de precisar sustentar a família. O único recurso em dinheiro que entra para sua família é o benefício do INSS (um salário mínimo) do esposo que se encontra impossibilitado de trabalhar e que também precisa tomar medicamentos.

“A luta é diária e vamos resolvendo conforme a prioridade. Mas, nada seria possível se não fosse o tanto de ajuda que estamos recebendo de entidades e de pessoas. Cada um tem ajudado como pode. A fé e a solidariedade têm nos dado forças para prosseguir”.

No relatório de receitas e despesas, que Rejane atualiza diariamente, aparecem doações de diversos valores e que demonstram claramente a solidariedade de pessoas que, não dispondo de muitos recursos, fizeram doações de R$ 10 ou de valores menores. Porém, há outros registros de doações maiores.

Desde que o CCO divulgou a situação, em 12 de março passado, até ontem (16/04), em 35 dias, Rejane recebeu R$ 3.075,00, em dinheiro. No mesmo período, os gastos foram de R$ 3.021,51 – ela faz questão de registrar em comprovar, detalhadamente, cada gasto realizado.

As necessidades são mensais

Segundo a filha, a principal necessidade é alimentação especial que é administrada diariamente: 1,3 litro de Isosource 1.5 (dieta enteral). Rejane afirma que é graças à ajuda de diversas pessoas que ela tem conseguido manter a alimentação de sua mãe, a um custo mensal de R$ 1.600,00 mensais, caso não receba o produto por doação tal como já aconteceu algumas vezes neste mês. Cada caixa de um litro, custa R$ 40,00.

Os gastos vão além da alimentação especial

Destaque-se que para administrar a dieta, são necessários equipos (sondas, frasco plástico, equipo, seringa, esparadrapo, bomba de infusão, água filtrada ou fervida), que também representam custo. Parte desses equipos, Rejane tem conseguido na Unidade Básica de Saúde UBS – Floresta, mas, segundo ela, apesar da boa vontade a atenção que tem recebido da equipe do posto, os equipos não são suficientes para o mês.
Conforme o relatório médico, Sônia está usando os seguintes medicamentos: AAs; Clopidrogrel; Atorvastatina; Citalopram e Maximus A – Z. No entanto, o último item receitado pelo médico, devido ao seu preço, Rejane ainda não conseguiu adquirir. O ‘Maximus A – Z’, que tem preço de R$ 210,00. “Os outros consegui comprar porque são mais baratos e ela está tomando” – relata a filha.

Os gastos com farmácia ultrapassam os R$ 804,00, além da dieta enteral que soma R$ 1.592,00, totalizando R$ 2.396. Ainda, conforme a filha, há os gastos com limpeza, higiene e lavagem de roupas. Rejane destaca: “Preciso adquirir quatro galões de água mineral, que não pode ser filtrada. Outro gasto grande tem sido com sabão para lavar as roupas de cama”

'Maximus' é urgência

De todos os itens do receituário médico, Rejane só não consegui adquirir o a vitamina Maximus, que custa, em torno de R$ 210,00. “Não conseguiu começar a tomar”.

Processo com a Defensoria Pública

Rejane solicitou a atenção da Defensoria Pública, declarando sua hipossuficiência econômica, visando obter a dieta enteral, que representa o maior dos gastos mensais. Conforme informação da ‘Defensoria’, a previsão para que se obtenha a liberação é de três meses.

Para quem desejar fazer doações de qualquer natureza, entre roupas, gêneros, medicamentos e a dieta enteral, elas podem ser entregues diretamente na residência, na Rua Tupis, 135 (Rua da Igreja Santa Rita) bairro Floresta ou para  colaborar com qualquer valor, a chave do PIX é 37 998209779, em nome de sua filha Rejane Aparecida de Souza - a chave do PIX é o telefone de Rejane, 37 998209779, que também pode ser contatado para informações.