‘Imobiliária em órbita: arcoenses caíram no conto do vigário’, há 30 anos

Em janeiro de 1999, o ‘CCO’ publicou reportagem relembrando um fato curioso que aconteceu em 1969, em Belo Horizonte, envolvendo arcoenses.  Dois homens simples da zona rural caíram em um golpe durante uma visita à capital mineira. Um falso corretor vendeu para eles dois lotes na lua e dividiu o pagamento em 10 prestações. Naquele ano, o mundo comemorava a chegada do homem à lua. Veja a matéria sobre o assunto que foi notícia do jornal ‘Estado de Minas’ no mesmo ano.

Em 1999 o mundo se lembra de uma conquista e Arcos tenta se esquecer de uma lenda. Em uma visita à capital, um mês após a ida do homem à lua (1969), dois arcoenses (que terão seus nomes preservados) conheceram um falso corretor, que lhes convenceu a comprar dois lotes lunares por cem cruzeiros e vinte, mais 10 prestações. O vigarista convenceu-lhes que o mundo acabaria e afirmou que os dois homens não teriam problemas com o transporte, porque a firma ‘Nasa’ os levaria.

Em Arcos, alguns se lembram e começam a rir, enquanto outros fogem do assunto, que foi notícia na grande mídia. Até mesmo um jornal de Paris se mostrou interessado em entrevistar o vigarista imobiliário de Minas Gerais.

O falso imobiliário foi preso e quando iria participar do programa do ‘Chacrinha’, que era de grande repercussão na época, conseguiu fugir.

O fato foi relembrado pelo ‘Estado de Minas’ do dia 17 de janeiro de 1999, com comentários do arcoense Deusdet Leão da Cunha (‘Deusinho’), e do marido da ex-prefeita Hilda Borges de Andrade, José Maurício de Andrade, ambos já falecidos.

Matéria publicada no jornal CCO, edição de 12 de janeiro de 1999.