Prefeito de Arcos irá planejar inclusão de tênis no kit escolar
O CCO postou ontem à tarde, 21/05, matéria noticiando o veto do prefeito Wellington Roque ao Projeto de Lei do vereador Hernane Dias (Queijinho), aprovado na Câmara, que “obriga o poder público a custear um par de tênis para os alunos da rede pública municipal de ensino” em Arcos.
Na mesma matéria, foi descrita uma síntese das justificativas que o prefeito apresentou à Câmara, por meio de ofício, devidamente embasadas. Na sequência, foram informados os argumentos do vereador que apresentou o projeto. Confira: https://www.jornalcco.com.br/prefeito-de-arcos-veta-projeto-referente-a-compra-de-tenis-para-alunos .
Na divulgação da matéria em nossas redes sociais, cuja legenda é um convite aos leitores para lerem as justificativas do prefeito, assim como os argumentos do vereador, o prefeito postou comentário reforçando as motivações do veto.
A boa notícia, dada pelo prefeito nesse mesmo comentário, é que a Administração Municipal irá planejar para que o par de tênis “também seja incluído no kit escolar [...]”.
Leia o comentário do prefeito na íntegra
“A questão do veto foi técnica/jurídica … o projeto criava despesas para o Executivo sem receita prevista… a prerrogativa é do Executivo que é quem responde pelo orçamento e desdobramentos futuros da sua gestão! Educação é prioridade; herdamos um orçamento capenga e desajustado, vamos planejar que o recurso seja revertido em política públicas eficientes para a população! Quanto ao tênis, vamos planejar para que também seja incluído no kit escolar e promova inclusão social entre nossas crianças! A notícia poderia ser dada desta forma”.
Em respeito aos leitores
O CCO reitera que a matéria postada ontem noticiou o veto – que de fato ocorreu – e informou os embasamentos do prefeito e do vereador, para que o leitor tivesse acesso à informação completa – e não parcial. Assim, a matéria evidenciou um aspecto do processo democrático. A partir dos argumentos apresentados pelo Executivo e pelo representante do povo na Câmara, o leitor tem condições de formular sua própria conclusão.
O CCO sempre segue essa linha, ciente de que os leitores, ao terem acesso a diferentes pontos de vista e entendimentos, são legitimamente capazes de chegarem a uma conclusão sensata diante das informações e/ou narrativas de maneira geral (seja em âmbito municipal, nacional ou internacional). O leitor atento não dependerá de “formadores de opinião” ou de jornalistas para compreender os fatos; precisará apenas de informações imparciais.
