Semana das Dores uma caminhada com Maria e Jesus

Semana das Dores uma caminhada com Maria e Jesus

A Quaresma é uma época oportuna para viver os fatos sagrados que antecedem a Páscoa do Senhor. Nesta semana, a liturgia nos apresenta a Semana das Dores. Tempo para meditar o amor incondicional de uma mãe pelo filho e as dores que carrega em seu coração, sem perder a fé e a esperança.  

Maria, respeitosamente chamada de Nossa Senhora, passou por muitas provações e sofrimentos, ao contrário de que muitos pensam, Ela não viveu de “glorias”. 

Aqui estão as principais passagens bíblicas que relatam o caminho de dores da Filha amorosa, sofrendo, em sua alma, os padecimentos semelhantes aos da Paixão de seu Divino Filho. 

As Sete Dores de Nossa Senhora

A Primeira Dor de Nossa Senhora: a profecia de Simeão

Ao apresentar o Menino Jesus no Templo, Maria encontrou Simeão que proferiu a seguinte profecia: “Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma”. (Lc 2, 34-35). 

Segunda Dor de Nossa Senhora: a fuga para o Egito

Após o nascimento de Jesus, o Rei Herodes quis matá-lo e, por causa disso, um anjo do Senhor apareceu a São José e disse: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te avise”. Obediente, “José levantou-se durante a noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito.” (Mt 2, 13-14).

Terceira Dor de Nossa Senhora: a perda do Menino Jesus no Templo em Jerusalém

Terminada a festa da Páscoa, o Menino Jesus ficou em Jerusalém sem que seus pais o percebessem. Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. (Lc 2, 43-50)

Quarta Dor de Nossa Senhora: Maria encontra com Jesus no Caminho do Calvário

 As lágrimas que Maria derramou ao encontrar-se com seu Filho carregando uma pesada Cruz, a troca de olhar, as marcas das feridas e crueldades que Ele estava sofrendo, tudo causava imensa dor no Seu Coração de Mãe. "Ao conduzir Jesus, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e o encarregaram de levar a cruz atrás de Jesus. Seguia-o grande multidão de povo e de mulheres que batiam no peito e o lamentavam (Lc 23,26-27)".

Quinta Dor de Nossa Senhora: Maria de pé junto à Cruz de Jesus

Maria acompanhou de perto todo o sofrimento de Jesus na Cruz e consegui permancer de pé: “junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cleofás, e Maria Madalena”. (Jo 19, 25).

Sexta Dor de Nossa Senhora: Jesus é retirado da Cruz e Maria recebe seu corpo morto nos braços

Nossa Senhora da Piedade, é assim que o povo católico invoca Maria nesse momento da Paixão. Depois “tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no em panos com os aromas, como os judeus costumam sepultar”. (Jo 19, 40). "Chegada a tarde, porque era o dia da Preparação, isto é, a véspera de sábado, veio José de Arimatéia, entrou decidido na casa de Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Pilatos, então, deu o cadáver a José, que retirou o corpo da cruz (Mc 15,42)".  

Sétima Dor de Nossa Senhora: Maria deposita Jesus no Sepulcro

O sepultamento de Seu Divino Filho foi a última dor que Maria sentiu durante a Paixão. “No lugar em que ele foi crucificado havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda fora depositado. Foi ali que depositaram Jesus”. (Jo 19, 41-42).

Maria, gerou, cuidou, protegeu, educou seu filho Jesus. Ela cumpriu os projetos do Pai, se manteve em silêncio. Não murmurou, mesmo nas situações mais extremas da vida. Ela se manteve de pé e acreditou em seu Filho, mesmo ele estando preso em uma cruz. 

Unir-se às dores de Maria é unir-se também às dores de Nosso Senhor Jesus Cristo. Unidos à dor que Maria sentiu, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossa vida, e para nos afastar dos pecados. Pois, juntos d’Ela, encontraremos ânimo para suportarmos as nossas dificuldades vencer o nosso próprio Calvário. 

A força do amor é incalculável, através dele superamos qualquer sofrimento.

Louvado seja DEUS e que a paz de Nosso senhor Jesus Cristo esteja sempre conosco e salve a Maria.