Faltou ouro. O que fazer?
A decadência da mineração fez com que outras regiões do estado fossem desenvolvidas. Arcos estava em uma delas.
De repente, as minas de ouro do estado já não rendiam tanto e foi preciso encontrar outra atividade rentável para manter a região. Opa! Mais do que manter, era preciso muito, muito lucro. O que fazer então?
A resposta apareceu com uma volta às origens. Ora, era tudo muito simples: bastava povoar regiões inabitadas e desenvolver atividades variadas nesses locais. Pensou-se então na prática da lavoura e da pecuária em localidades como Alto São Francisco, Sul e Norte de Minas, Triângulo Mineiro e Zona da Mata.
Foi nesse momento que a história arcoense começou a ser esboçada. Com a expansão do território mineiro, os forasteiros se espalharam por Minas Gerais. Acredita-se que em Arcos eles tenham chegado por volta de 1829, ano em que a primeira capela da cidade foi construída. Quatro anos depois, a comunidade que até então era conhecida com São Julião recebeu o nome atual. Naquela época a população arcoense era de 1.175 habitantes.
Mais tarde, em 1839, o Distrito de Formiga foi elevado à categoria de vila. Assim, Arcos passou a pertencer à Vila de Formiga e assim permaneceu até 17 de dezembro de 1938, quando Arcos tornou-se emancipada.